Cobra ou Cobrinha é meu apelido, e quem teve essa ideia magnífica foi meu marido, mas não se trata de uma ofensa, pelo menos por enquanto, até porque se a intenção fosse essa ele seria mais criativo, ou generoso na escolha do tamanho do animal. Eu não ligo, avessa à inércia odiaria ser chamada de ameba, por exemplo. Desde o início, ele nunca me chamou pelo nome. Não sai. Na casa da minha mãe me chamam de mana, ele não consegue. Meu amigos me chamam por outro apelido, que ele também não consegue. Em situações especiais, quando não queremos dar explicação, e ele me chama pelo nome soa tão fake que eu até olho ao redor para ver se é outra pessoa com o mesmo nome que ele está chamando.
Ele deve saber que as cobras são dóceis e só atacam quando ameaçadas. E que são quase cegas, definem a direção do ataque usando o instinto, não usam a fórmula de báscara nem a teoria da relatividade para atacar. No fundo, são inofensivas!
Ele deve saber que as cobras são dóceis e só atacam quando ameaçadas. E que são quase cegas, definem a direção do ataque usando o instinto, não usam a fórmula de báscara nem a teoria da relatividade para atacar. No fundo, são inofensivas!
Comentários
Fui.
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