Ah, se eu pudesse...
- cuidar de mim, ser um pouco vaidosa sem passar por fútil.
- desabafar sem passar por louca.
- rir sem ser da desgraça. Cabelo bandido é desgraça, na maioria das vezes.
- ser ouvida, sem aquela expressão de impaciência, de "ah! agora justifique! na certeza de que seria entendida. É tão difícil assim se colocar no meu lugar?
- chorar de vez em quando. Eu não precisaria explodir.
- ver mais vezes minha família. Mas a única que queria me ver, morreu faz pouco.
- comprar uma roupa do meu tamanho, com meu dinheiro, me sentir bonita na tal roupa do meu tamanho e passar longe do rótulo de fútil.
- descobrir de uma vez por todas, o que é que tá acontecendo comigo. Não quero muito: só quero saber o quê diz respeito à minha vida.
- ser evasiva, distraída e irônica sem culpa.
- ter alguém que cuidasse dos meus filhos de vez em quando para que eu pudesse relaxar só um pouquinho. E da casa, dos cachorros, da garagem, das plantas, das aranhas, dos cactos, da roupa no varal antes que anoiteça, do jantar, do almoço de amanhã, do meu trabalho que insiste em não andar.
- esquecer certas coisas.
- dar um beijo bem dado.
- me sentir mais leve. E não tô me referindo ao peso físico.
- ver amigos antigos, relembrar histórias de infância.
- cuidar de mim, ser um pouco vaidosa sem passar por fútil.
- desabafar sem passar por louca.
- rir sem ser da desgraça. Cabelo bandido é desgraça, na maioria das vezes.
- ser ouvida, sem aquela expressão de impaciência, de "ah! agora justifique! na certeza de que seria entendida. É tão difícil assim se colocar no meu lugar?
- chorar de vez em quando. Eu não precisaria explodir.
- ver mais vezes minha família. Mas a única que queria me ver, morreu faz pouco.
- comprar uma roupa do meu tamanho, com meu dinheiro, me sentir bonita na tal roupa do meu tamanho e passar longe do rótulo de fútil.
- descobrir de uma vez por todas, o que é que tá acontecendo comigo. Não quero muito: só quero saber o quê diz respeito à minha vida.
- ser evasiva, distraída e irônica sem culpa.
- ter alguém que cuidasse dos meus filhos de vez em quando para que eu pudesse relaxar só um pouquinho. E da casa, dos cachorros, da garagem, das plantas, das aranhas, dos cactos, da roupa no varal antes que anoiteça, do jantar, do almoço de amanhã, do meu trabalho que insiste em não andar.
- esquecer certas coisas.
- dar um beijo bem dado.
- me sentir mais leve. E não tô me referindo ao peso físico.
- ver amigos antigos, relembrar histórias de infância.
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