Eu. Por mim mesma. Nua.
Mantenho três blogs, procuro coisas interessantes para ler sobre tudo, portanto, não sou atrasada (ou tão) digitalmente. Quero dizer que tão desinformada faço de tudo para não ser.
Trabalho com artesanato e costura, para dar vazão a criatividade, ter tempo para os filhos mas sobretudo porque não consigo ficar parada, e, como estou recolhida na minha concha, melhor trabalhar em casa. Não sou acomodada. Estudo html e logo, logo, assim que puder, vou entrar no mundo Java, coisa que espero ansiosamente. A-d-o-r-o desafios ( o que não impede que o medo me acompanhe) e pretensão é o que não me falta. Agora, você já tem dados o suficiente para concluir que além desses atributos todos, sou exibida. Pois bem, respire e prossiga, a coisa não é bem assim.
Sou bonita, concluo, já que beleza é um estado de espírito, um conjunto da obra. Ao menos procuro ser a todo custo esse conjunto da obra que estabeleci. Mas plasticamente falando, me visto bem, talvez não com gostaria, mas dentro que sou capaz. Tenho estilo, pernas bonitas, cintura fina, barriguinha quase no lugar mesmo com dois filhos sendo que uma tem apenas 7 meses. Pele lisa, me cuido. Não acredito que cabelo forçosamente longo atribua feminilidade, por isso e, em nome do estilo uso-o curto e, espero, continuo feminina. Dou risada de tudo, até do que nem deve ser engraçado. Todos conhecem minhas amígdalas. Rio sempre que possível e choro regularmente. Tento esconder o quanto posso, por várias razões que não vou enumerar agora. Tô tentando dar um chega pra lá na depressão, e determinação é o meu ponto forte, por isso, acho que vou conseguir. Posso ser densa, intensa, demais às vezes, mas prefiro do que ser vazia, fútil. Se entro em conflito comigo mesma é justamente por exigir demais de mim. É o que mais de distancia da futilidade. Quero ser melhor, sempre. Mais estável, ousada, criativa, corajosa, e consequentemente mais bonita. Esses são alguns dos atributos que eu considero que tornam uma pessoa interessante, que fazem parte da beleza que eu tanto busco. Mas é claro que eu não vou desistir dos abdominais porque beleza física não anula as qualidades morais de ninguém. Não há nada de errado em ser bela, e isso é assunto para outro post. Agora tome um café e venha ler o resto, o post continuará aqui, não vou, num gesto intespentivo que me é peculiar, deletar.
Tento ser o mais independente possível, e só fiquei sem trabalhar na minha última gravidez, e Deus e o meu marido sabem o quanto essa falta de autonomia me judiou. Meu maior medo se manifestou nessa fase, eu temia que meu marido, ou eu mesma (como comprovei mais tarde) deixasse de ver em aquelas qualidades que eu citei ali.
Faço de tudo para educar bem meus dois filhos, é o assunto que mais me preocupa, problemas com os filhos são os que mais me derrubam. Aquela sensação de impotência, quando se manifesta, meu deus... Nada do que se refera a eles é banal para mim. Nada neles passa despercebido. Sou o oposto da mãe omissa e prefiro pecar por me preocupar demais. Sou uma chata, repetitiva, mas espero passara algo de bem para esses dois. Água mole em pedra dura... Meu marido diria que estou mais para tsunami.
Sou curiosa, tenho espírito investigativo, ânsia de aprender. Cabeça aberta, desde que conheci Jack. (Foi com ele que aprendi a ir por partes.) É por isso que eu acho que vou melhorar com o tempo e que não ficarei velha - terei mais idade. Levei tempo lapidando a mim mesma e estou longe de estar pronta. Posso perder a firmeza da pele, mas a vontade de aprender sobre tudo, essa continuará comigo.
Tenho orgulho de mim, da minha história, da minha vida. Posso dizer tranquilamente que pouca coisa no meu passado me causa vergonha por que o que quer que eu tenha feito, foi por acreditar, por ser ingênua ou na esperança de ser mais feliz. Não farei de novo, burra eu não sou. Nunca prejudiquei ninguém deliberadamente e todas as vezes que tentei me vingar, fracassei. Embora seja vingativa, não sirvo para a coisa.
Pois bem: já me defendi. Passei todo esse tempo procurando isso tudo em mim. Achei e postei aqui, um pouco como forma de contar para todo o mundo, como quem pega o brad pitt e precisa se exibir e, outro pouco para deixar registrado. Já postei minhas maiores angústias, era hora de mostras outras facetas.
No auge da tristeza, nos momentos em que eu não sei quem sou, vou voltar e reler. Não sei por que eu não enxergo nada disso boa parte do tempo....
But, let it be. Let it be.
Isso explica o próximo post.
Trabalho com artesanato e costura, para dar vazão a criatividade, ter tempo para os filhos mas sobretudo porque não consigo ficar parada, e, como estou recolhida na minha concha, melhor trabalhar em casa. Não sou acomodada. Estudo html e logo, logo, assim que puder, vou entrar no mundo Java, coisa que espero ansiosamente. A-d-o-r-o desafios ( o que não impede que o medo me acompanhe) e pretensão é o que não me falta. Agora, você já tem dados o suficiente para concluir que além desses atributos todos, sou exibida. Pois bem, respire e prossiga, a coisa não é bem assim.
Sou bonita, concluo, já que beleza é um estado de espírito, um conjunto da obra. Ao menos procuro ser a todo custo esse conjunto da obra que estabeleci. Mas plasticamente falando, me visto bem, talvez não com gostaria, mas dentro que sou capaz. Tenho estilo, pernas bonitas, cintura fina, barriguinha quase no lugar mesmo com dois filhos sendo que uma tem apenas 7 meses. Pele lisa, me cuido. Não acredito que cabelo forçosamente longo atribua feminilidade, por isso e, em nome do estilo uso-o curto e, espero, continuo feminina. Dou risada de tudo, até do que nem deve ser engraçado. Todos conhecem minhas amígdalas. Rio sempre que possível e choro regularmente. Tento esconder o quanto posso, por várias razões que não vou enumerar agora. Tô tentando dar um chega pra lá na depressão, e determinação é o meu ponto forte, por isso, acho que vou conseguir. Posso ser densa, intensa, demais às vezes, mas prefiro do que ser vazia, fútil. Se entro em conflito comigo mesma é justamente por exigir demais de mim. É o que mais de distancia da futilidade. Quero ser melhor, sempre. Mais estável, ousada, criativa, corajosa, e consequentemente mais bonita. Esses são alguns dos atributos que eu considero que tornam uma pessoa interessante, que fazem parte da beleza que eu tanto busco. Mas é claro que eu não vou desistir dos abdominais porque beleza física não anula as qualidades morais de ninguém. Não há nada de errado em ser bela, e isso é assunto para outro post. Agora tome um café e venha ler o resto, o post continuará aqui, não vou, num gesto intespentivo que me é peculiar, deletar.
Tento ser o mais independente possível, e só fiquei sem trabalhar na minha última gravidez, e Deus e o meu marido sabem o quanto essa falta de autonomia me judiou. Meu maior medo se manifestou nessa fase, eu temia que meu marido, ou eu mesma (como comprovei mais tarde) deixasse de ver em aquelas qualidades que eu citei ali.
Faço de tudo para educar bem meus dois filhos, é o assunto que mais me preocupa, problemas com os filhos são os que mais me derrubam. Aquela sensação de impotência, quando se manifesta, meu deus... Nada do que se refera a eles é banal para mim. Nada neles passa despercebido. Sou o oposto da mãe omissa e prefiro pecar por me preocupar demais. Sou uma chata, repetitiva, mas espero passara algo de bem para esses dois. Água mole em pedra dura... Meu marido diria que estou mais para tsunami.
Sou curiosa, tenho espírito investigativo, ânsia de aprender. Cabeça aberta, desde que conheci Jack. (Foi com ele que aprendi a ir por partes.) É por isso que eu acho que vou melhorar com o tempo e que não ficarei velha - terei mais idade. Levei tempo lapidando a mim mesma e estou longe de estar pronta. Posso perder a firmeza da pele, mas a vontade de aprender sobre tudo, essa continuará comigo.
Tenho orgulho de mim, da minha história, da minha vida. Posso dizer tranquilamente que pouca coisa no meu passado me causa vergonha por que o que quer que eu tenha feito, foi por acreditar, por ser ingênua ou na esperança de ser mais feliz. Não farei de novo, burra eu não sou. Nunca prejudiquei ninguém deliberadamente e todas as vezes que tentei me vingar, fracassei. Embora seja vingativa, não sirvo para a coisa.
Pois bem: já me defendi. Passei todo esse tempo procurando isso tudo em mim. Achei e postei aqui, um pouco como forma de contar para todo o mundo, como quem pega o brad pitt e precisa se exibir e, outro pouco para deixar registrado. Já postei minhas maiores angústias, era hora de mostras outras facetas.
No auge da tristeza, nos momentos em que eu não sei quem sou, vou voltar e reler. Não sei por que eu não enxergo nada disso boa parte do tempo....
But, let it be. Let it be.
Isso explica o próximo post.
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