Tudo passa, tudo muda. Às vezes em segundos...

Barulho de criança. E meu filho sabe me irritar. Conversas paralelas. TV ligada num volume que para mim estava alto demais. Um assunto que estava nos desgantando fazia tempo: a planta da casa. Puco dinheiro, pouco espaço, muitas restrições (odeio), muitos requisitos, nada de ideias que contentem a nação toda. Eu não estava mais vendo solução, cansada do assunto, querendo dar um tempo. Quando o cérebro está ocioso, as boas ideias surgem! Era isso que eu queria: um tempo de ócio para que as ideias surgissem! Mas não consigo relaxar assim, preditadamente.

E meu fucking marido me perguntando a respeito, querendo resolver (e com toda a razão ) de uma vez a questão.

Juro que em fração de segundo deixei-o no mudo com o controle da tv que estava bem na minha frente. Ele e o mundo todo.

Ainda bem que dura pouco e logo tudo volta ao normal. Logo estou à beira do tédio, torcendo para que a menina acorde, que meu menino me surpreenda com suas constatações infantis, que minha mãe se abra, ria, e que meu marido me peça um carinho, compartilhe comigo algo engraçado ou mesmo um infortúnio de qualquer natureza. Às vezes ele me oferece um cigarro.

Só que eu não fumo.

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