Uma pausa, um café. (um chá e um melhoral infantil, como diria a Ju, minha amiga)

Às vezes, as coisas que mais nos preocupam, não são mencionadas.

E, às vezes, temos um problema grave, uma dor profunda, ou um draminha administrável sem maiores traumas, latente, pedindo para ser resolvido. 

Mas, nada que uma boa dose de bom humor, uma certa inteligência (para entender que nada é eterno, tudo pode mudar a qualquer momento) e um pouco de teimosia não amenizem.

E, no apanhado geral, considerando dores e risadas, somos felizes. Baseados na expressão, ou em poucas palavras, não dá para saber quem é ou deixa de ser feliz, otimista ou corajoso.

Eu posso lamuriar à vontade, omitir ou escancarar as dores mais densas, e ainda assim, ser uma fortaleza.Ou, posso esonder de quem me lê, e até de mim mesma o lado cinza da vida (lembrando que cinza é fashion) e passar a imagem de que sou forte, realizada, como uma legítima poliana.

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