E deixa essa nuvem passar

Não sou melhor do que ninguém (sei lá se esse que tem acento), mas tenho meu valor.



Quero falar sobre o tempo, sobre algum viral, sobre escândalos da política. Também sobre maquiagem, moda, tendências, criticar a tv, filmes. Postar as fotos dos quadros que pintei, falar das músicas que tenho ouvido... e das coisas que tenho descoberto, como se fosse a única.

Mas não tenho conseguido.

Parece que só vejo meu umbigo. Mas não, observo e leio tudo.

Ocorre que essas questões mais íntimas me assombram (ou me comovem) todo o tempo. E acabo por ficar divagando sobre quem sou eu, como eu faço para impor limites (ô coisa boa!), os remédios que eu esquci de tomar, as tensões que se acumulam por conta desse meu jeito...

Mesmo que eu não queira, tudo vem à tona, e eu preciso digerir. Não querendo culpar o mundo, fico analizando o que foi que eu fiz.

Não quero desenvolver um câncer.

Ser dda tem seu lado bom, mas o ônus (como se fosse nossa escolha pagar ou não), é esse: tudo tem uma dimensão maior. Tudo faz muito mais sentido.

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