Lá vai:

  • intelectualóide é quem pensa ser o mais inteligente, e só. Acha que isso basta e qualquer coisa que não esteja relacionada à assuntos muito, mas muito relevantes, deve ser banido da face da terra. Talvez  a intelectualidade seja a única coisa que a pessoa reconheça em si, e por isso quer palmas por isso. Acomete mulheres feias, ou similares, homens de pinto pequeno, fracassados em geral. Quando pega em mulher, elas escolhem os óculos mais feios da ótica, usam as roupas mais demodês, porque pensam que assim sua inteligência vai ser percebida da lua, de marte ou sei lá. Nem pensam em fazer uns exercícios físicos, nem em nome da própria saúde, para não correrem o risco de ficarem bonitas. E ser bonita, é ser fútil. Costumam reclamar que as pessoas não respeitam mulheres bonitas, e que nesse país machista e (...) só se dá bem quem tem bunda grande. Talvez seja uma grande verdade. 
  • Qualquer um que seja bonito, pode ser inteligente. E gostar disso e não abrir mão de nenhum atributo. Dá sim para ler um livro, dominar muitos assuntos e não se comportar como horrível. Tanto quanto estar bem informado, ter um visual apresentável malhar, gostar de moda é importante.
  • Em qualquer mídia se encontra facilmente coisa medíocre. Mas hoje em dia, na TV, tá ainda mais fácil. Ah, tem livro que não vale nada também. Tem jornais, em que a maioria das notícias, gira em torno de gente beeem inexpressiva. (piada interna: eu tenho imagens!)
  • BBB é fórmula, deu certo alguma vez e agora somos escravos. Não adianta desligar a TV. 
  • Eu duvido que o "funcionário" da Endemol que criou o formato BBB, pensou que hoje seria reduto de bundas, saradões, e grupos que sofrem preconceito: pobre, feio, negro, homosexuais, e gente que pensa. Eu acredito, que a ideia fosse ver como reagiria o ser em si, e a partir daí, o jogo, o dinheiro. Pobre de mim, despeitada. (ironia mode on, on, on e on)
  • Não podemos falar mal de faz parte de um grupo que reconhecidamente sofra preconceito. Se o sujeito for negro, asático, pobre, loiro, gay ou emo, está acima do bem e do mal. Parece. Nós é que somos preconceituosos. Só para constar, sou mulher, loira, pobre, de origem italiana (por aqui, reduto de alemães, eu não deveria sair à rua), espírita, dda (sim, também é motivo), casei três vezes, vou (ia ) ao psiquiatra, convicta e nunca processei ninguém. Muitas vezes não fui aceita e acabei sendo criticada. Mas tem um outro grupo, que não se pode criticar. Dá até cadeia. Ah, e não se pode falar nada sobre a beleza discutível de alguns, ou tomaremos para nó, a tag inveja #desabafoqueserámalentendido#
  • Intelectual é diferente de intelectualóide. 
  • Já fui o segundo. Hoje sou inteligente, bonita (acho, nunca levei uma pedrada, crianças nunca fugiram de mim) e me permito algumas futilidades. Optei por ter tudo: posso malhar, ler, estudar, ter filhos, casar, ser bem sucedida profissionalmente, ser moderna e saber "pregar botão". Posso me maquiar toda, e ler filosofia. Posso fazer comida, lavar roupa e estudar informática. Posso cuidar de criança e sonhar alto, muito alto.
  • Evoluí? Acho que sim, ao menos me desprendi dos rótulos e sou livre.

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