eu alucino ou os comercias estão ficando ainda mais bobos

Principalmente, os destinados à mulher. (*)

Hoje cedo, vi algo bizarro num comercial de Veja, limpador com cloro e anti-mofo, ou algo assim, sei que é para tirar o limo da parede.

Uma esquizofrênica dançando alegremente e dando roudhouse kick de costas para a parede. Na sequência, a sombra dela, irmã gêmea falecida, espectro de alguém parecido ou seu avatar, não sei bem, pergunta se ela não vai esfregar, ou pede que o faça, não lembro bem. A nossa amiga, diz que não precisa, que o detergente faz sozinho. OK. Enquanto uma voz diz: menos tempo na faxina, mais tempo para você, ela continua na dança-luta em pleno ambiente que deveria ser limpo.

Perguntas:
  • era uma dança?
  • era divertido? Necessário? Não sei...
  • o que era aquilo que falou com ela?
  • não precisando ficar enfiada no que me pareceu um banheiro, ou área de serviço, porque ela não saiu?
  • e a pergunta que nao quer calar: de quem é aquela voz, que resume e complica as coisas nos comerciais?
Bom, publicitários e clientes de publicitários: não me parece divertido, produtivo ou relevante ficar fazendo gestos estranhos, ainda que estes representem alegria na cozinha, banheiro ou seja lá qual for o ambiente representado alí se o detergente vai agir sozinho e a pessoa terá mais tempo para cuidar da sua vida.

Sugiro mostras a mocinha do comercial fazendo outras coisas, já com a doença sob controle, com a casa limpa (tarefa do detergente), cuidando de si, já que agora ela tem mais tempo.

Eu sairia imediatamente. Mas eu não sou mulher padrão.

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