Insisto. Não repara, eu falo sozinha.

(E, às vezes, posto aqui)

Vivo dizendo que se alguém quer me ver furiosa, indignada e p (lugar reservado para palavrões que resolvi omitir) da vida, é só mentir para mim.

Querendo me ver com os olhos brilhando me ofereça telas e tintas, um dos caminhos é atiçar minha curiosidade.

Me deparo com essas duas sensações hoje. Alguém mentindo, e meu senso de investigação no modo ligado.

E o que eu vou fazer quando descobrir a verdade? me desculpar (compulsóriamente, é claro, porque tudo indica que o ser em questão tenha culpa no cartório), caso tenha acusado injustamente. Ou, amaparar as vítimas dessa verdade, coisa que me parece mais provável que aconteça.

Eu desejo mais do que tudo, ter cabeça fria, mas é certo que não vou me omitir em nenhuma das situações. Mesmo se descobrir que é tudo um grande engano.

Olha, quem deixa margem para que duvidem de si, merece mesmo, ser suspeito.

Deveria ter escrito em maiúscula, essa última frase, acredito mais nisso do que naquela frase que diz que a verdade sempre vem à tona. Como cética, acredito que nem sempre.

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