Meditação

Tem sido a minha tábua de salvação. Tenho o Clóvis que é um grande companheiro, mas não posso me apoiar somente nele. Não seria justo, inclusive comigo que perderia os créditos.

Tenho minhas crianças. A elas não importa se estou bem, se estou mal, se chorei, se não dormi, me querem por perto e acabou. Isso me dá força também. Quando fico meio chateada, é só lembrar do mundinho cor-de-rosa da Mariana, tic-tacs e vestidinhos, pésinhos pequenos tentando pôr meus sapatos. Sentada sozinha no sofá como se fosse gente grande. Ou do Gui, se sentindo o cara, ou distraído, resmungando, fantasiando.

Admito que da parte do resmungo, eu não gosto muito, mas... faz parte, e me faz ver que ele está bem ali. Às vezes, na raiva, isso não fica muit evidente, mas é bom saber que ele está bem ali, mesmo que esteja fazendo os abomináveis barulhinhos irritantes com a boca.

Voltando: aprendi com a meditação, que respirando, a gente muda de vibe. E que renunciando, fica mais fácil ter tudo. E, que dando menos importância para as coisas ruins, elas acabam diminuindo. Essa é a parte mais difícil para mim, cujos problemas parecem que crescem em PG.

(E vou conseguir, como boa dda, o que não me falta é persistência. Sensatez, talvez.)

Comentários

The Husband disse…
De certa forma, meditar te deixa menos intensa, ao menos naquilo que não requer, ou não merece intensidade (sem te deixar menos intensa no todo). Como dizia Sun Tzu, recuar é avançar (ou algo que o valha, já que faz uma cara que não falo com o velho tzu).

The husband

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