Os bons, os maus e os feios que me desculpem, mas admito que tenho saudades de um momento que passou faz tempo.
Me refiro ao meu ex-marido. Ele merece toda a raiva (que nem tenho), todo o desdém. Mas, fomos amigos um do outro. Não todo o tempo, mas fomos. E me deu saudade, não dele exatamente, mas de poder ajudar, saber que só o fato de estar junto, é uma forma de mostrar companheirismo.
Durante todo o tempo ele sempre deixou claro que precisava de mim. Não foi nada bom, mas isso me fazia bem, fazia com que me sentisse capaz de ajudar de alguém, me fazia mais forte. Não sei se consegui explicar.
Eu não deveria, num acesso de raiva, ter rasgado a carta que ele escreveu, e que eu nunca consegui ler até o fim, mesmo magoada, derrubada por completo.
A única (e talvez última) prova de que eu podia de fato, ser fonte de força para alguém.
Hoje, ganho 150 reais, gasto bastante em remédios, médicos (ando negligente, até), telas (como terapia) e deus me livre ficar sem banda larga. No final, em vez de ajudar, preciso de colo todo o tempo, mesmo não querendo.
Na época que me refiro, enquanto eu falava, não importava se gritando ou sugerindo, ele apenas fazia cara de "hunpf", mas sabíamos que eu era necessária alí, naquela casa.
Hoje, enquanto eu falo, não importa se gritando ou sugerindo, meu marido, além da cara de "hunpf", que ele rapidamente troca pela de "que saco!", pronuncia a odiosa frase:
-vem tu de novo... (o que vem aqui, nessa parte da frase, varia um pouco, conforme a situação, mas em geral, é um pedido de cala a boca pelo amor de deus que tudo o que diz é besteira).
É ou não é para ter saudade?
Faz ou não faz bem, saber que se pode ajudar alguém?
Me refiro ao meu ex-marido. Ele merece toda a raiva (que nem tenho), todo o desdém. Mas, fomos amigos um do outro. Não todo o tempo, mas fomos. E me deu saudade, não dele exatamente, mas de poder ajudar, saber que só o fato de estar junto, é uma forma de mostrar companheirismo.
Durante todo o tempo ele sempre deixou claro que precisava de mim. Não foi nada bom, mas isso me fazia bem, fazia com que me sentisse capaz de ajudar de alguém, me fazia mais forte. Não sei se consegui explicar.
Eu não deveria, num acesso de raiva, ter rasgado a carta que ele escreveu, e que eu nunca consegui ler até o fim, mesmo magoada, derrubada por completo.
A única (e talvez última) prova de que eu podia de fato, ser fonte de força para alguém.
Hoje, ganho 150 reais, gasto bastante em remédios, médicos (ando negligente, até), telas (como terapia) e deus me livre ficar sem banda larga. No final, em vez de ajudar, preciso de colo todo o tempo, mesmo não querendo.
Na época que me refiro, enquanto eu falava, não importava se gritando ou sugerindo, ele apenas fazia cara de "hunpf", mas sabíamos que eu era necessária alí, naquela casa.
Hoje, enquanto eu falo, não importa se gritando ou sugerindo, meu marido, além da cara de "hunpf", que ele rapidamente troca pela de "que saco!", pronuncia a odiosa frase:
-vem tu de novo... (o que vem aqui, nessa parte da frase, varia um pouco, conforme a situação, mas em geral, é um pedido de cala a boca pelo amor de deus que tudo o que diz é besteira).
É ou não é para ter saudade?
Faz ou não faz bem, saber que se pode ajudar alguém?
Comentários
é para isso que servem os homens, o trabalho deles é cuidar de nós e não ao contrario!
acho eu...
beijo minha linda
Nesse aspecto, volto a dizer que tenho saudade de um vida passada, onde eu podia de fato, ser companheira.
bjo, em ti também...
sobre apoiar mais ou menos, assumir mais ou menos, ser mais ouvida (ou menos)... acho q são fases da vida - e do próprio casamento, dentro da vida.
eu sempre falei horrores, decidi muuito, tomei pra mim. e adoraria umas férias disso.
mas ontem Gastão chega e me diz q nada é pior do q isso, de ficar meio à mercê do outro. ele ficou um ano e pouco assim, quase de paisagem em casa, qdo nos mudamos. e foi fase. passou.
=)
espera q essa fase vai passar tb.
bjosss
homens são fogo!
sem querer ser pessimista, mas sendo totalmente pessimista na verdade, acho mais fácil passar a sua fase de tristeza do q o orgulho dele.
homens sãos (burramente) geneticamente programados pra não se renderem nunca!
ô, saco!