Antes e depois
A-ham! Peguei vocês! Acharam que eu postaria fotos antes e depois de ter voltado a forma? Minha sala redecorada?
Não. Só vou falar dos remédios controlados que o Ricardo gosta tanto.
Antes tomava sertralina. Sono. Uma pessoa em um milhão fica com sono ao tomar sertralina. Essa pessoa era eu. Não era comum aquele torpor todo. E me deixava pateta. (mas comigo nada segue um padrão)Tentei três marcas diferentes. Nunca funcionou. Eu chorava regularmente, lembram? Eu vivia sem saída. E não podia nem afogar minhas mágoas num copo (ou garrafa), ou correria o risco de ter um pileque beeem legal.
Passo.
Passei para o Bup. É considerado o Viagra feminino. O tesão que a sertralina tirou, o bup devolveu. Bom, parei de chorar, deixei de ser pateta. Mas continuava ruim. Não me concentrava. Até uma simples e descompromissada navagadinha era um tormento. Acreditem: era um tormento. Fiquei daquele jeito, que falei várias vezes, com aqueles sitomas que o tempo só fez aumentar. E continuava sem beber.
Sou do tipo criança, que quando gosta de alguma coisa, quer mais e mais, de novo e de novo. Imagine bebendo, em quantas mesas eu subiria, quantos u-hus gritaria e em quantas calçadas dormiria. Imagino as desculpas que daria em casa. Sim, porque eu não convidaria o Clóvis para ir comigo para o boteco, embora tal alternativa me pareça das mais agradáveis, alguém teria que cuidar das crianças, e de mim.
Agora, ritalinada, tudo em dia, atenta (tá bom, não forço - concentrada), raciocínio domado, descubro que a ritalina ameniza os efeitos do álcool! Putz! Justo na minha vez! Agora é assim?
Já estou me programando: babá responsável que fique com meus pequenos, que assim que resolver isso tudo que me agonia, vou me jogar num barril.
Depois, vou para a Serra Gaúcha, pagar 5 reais, visitar uma vinícula e sair de lá daquele jeito, com uma mão no bolso, e a outra à frente, para manter o equilíbrio, digna de ouvir um "bonito, hein!"
Não. Só vou falar dos remédios controlados que o Ricardo gosta tanto.
Antes tomava sertralina. Sono. Uma pessoa em um milhão fica com sono ao tomar sertralina. Essa pessoa era eu. Não era comum aquele torpor todo. E me deixava pateta. (mas comigo nada segue um padrão)Tentei três marcas diferentes. Nunca funcionou. Eu chorava regularmente, lembram? Eu vivia sem saída. E não podia nem afogar minhas mágoas num copo (ou garrafa), ou correria o risco de ter um pileque beeem legal.
Passo.
Passei para o Bup. É considerado o Viagra feminino. O tesão que a sertralina tirou, o bup devolveu. Bom, parei de chorar, deixei de ser pateta. Mas continuava ruim. Não me concentrava. Até uma simples e descompromissada navagadinha era um tormento. Acreditem: era um tormento. Fiquei daquele jeito, que falei várias vezes, com aqueles sitomas que o tempo só fez aumentar. E continuava sem beber.
Sou do tipo criança, que quando gosta de alguma coisa, quer mais e mais, de novo e de novo. Imagine bebendo, em quantas mesas eu subiria, quantos u-hus gritaria e em quantas calçadas dormiria. Imagino as desculpas que daria em casa. Sim, porque eu não convidaria o Clóvis para ir comigo para o boteco, embora tal alternativa me pareça das mais agradáveis, alguém teria que cuidar das crianças, e de mim.
Agora, ritalinada, tudo em dia, atenta (tá bom, não forço - concentrada), raciocínio domado, descubro que a ritalina ameniza os efeitos do álcool! Putz! Justo na minha vez! Agora é assim?
Já estou me programando: babá responsável que fique com meus pequenos, que assim que resolver isso tudo que me agonia, vou me jogar num barril.
Depois, vou para a Serra Gaúcha, pagar 5 reais, visitar uma vinícula e sair de lá daquele jeito, com uma mão no bolso, e a outra à frente, para manter o equilíbrio, digna de ouvir um "bonito, hein!"
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