Panorama

Situação 1:

A tristeza que tem voltado a me assombrar pouco a pouco, pode ser também efeito da tireíóide. Ou da vida, não sei, ou desse cérebro desgraçado (e da tristeza, tenho medo, por que vem aos poucos e acaba se instalando, como parasita) . Mas nem por isso me considero frágil. Já estou dando um jeito nessa situação antes que piore. Agora vamos para a segunda parte, essa, mais difícil.

Situação 2:
A mesma dose de ritalina já não faz efeito. Concentração cada vez mais difícil, sobretudo em tarefas corriqueiras. Tanto, que ando esquecendo meus remédios de novo e já cheguei a tomar dois no mesmo dia. Perdi a oportunidade de morrer com um certo glamour, poderia ter tido um troço! (levotiroxina e ritalina não combinam em doses altas)

Há quem diga que é o stress: estou passando por uma situação familiar que nunca imaginei passar, da qual me envergonho e que não posso mudar. Essa situação que me refiro vem desde dezembro. Antes, tinha um problema, perdia o sossego por causa disso quase todos os dias. Depois, foi substituido por outro bem pior. E agora, parece que o tal problema está crescendo. Quanto mais o tempo passa, pior fica. Não é o tipo de coisa que o tempo aplaca.

Fora isso, tudo coisa pequena. Nada muito significativo. Mas não consigo relaxar um segundo. Quando me permito, me vem à cabeça tudo que poderia fazer naquela hora para evitar desgastes futuros.

Sou mesmo uma bomba relógio. Por enquanto, longe de explodir. Eu continuo bem querida e bem mimosa na medida do possível, mas eu queria gritar.

Queria ver meu pai, mesmo que fosse para ter uma daquelas discussões homéricas. Sabe do quê me dá mais raiva? Meu pai não tem nada a ver com essa história toda, mora relativamente perto. E está no AA, eu deveria estar mais próxima. E, ele gostaria, eu sei.

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