Ato falho

Já comi giz. Já calculei no celular, e desbloqueei a calculadora. Já tentei escrever um número de telefone num e-mail, digitando no telefone fixo. Já passei xampu duas vezes. Já saí de havaianas mofada, toda produzida. Nunca sei quantas fatias de pão comi. Esqueço de tomar meu café ( e fico ligada como se tivesse tomado :)). Já coloquei uma colherinha de pó (de café, que fique claro) na xícara, pensando ser açúcar. Chamo antônio de getúlio e lúcia de sandra. Sorte que nunca chamei getúlio de lúcia. Fui trabalhar no feriado pelo menos duas vezes. Já paguei outros micos ainda maiores.

Certa vez, passei um trabalho medonho para abrir um portão grande e o portãozinho ao lado, aberto. Ida e volta. Na volta, a dona da casa me avisou, deve ter ficado com pena, ou temeu que eu estragasse a fechadura, já que ficou claro que tenho problemas com dispositivos simples.


Mas ato falho mesmo...

É quando você, cansada da máquina de costura, senta em frente ao computador e procura com o pé, o acelerador que vai fazê-lo funcionar.

(espero não procurar o alt tab na máquina, para regular o ponto.)

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