Conforme tinha prometido
Disse que ia ficar afastada por não ter algo de bom para falar. Hoje eu tinha. Mas nada daquilo que me fazia triste ontem sumiu. Apenas mudou de plano.
A mesma dose de ritalina não faz mais o mesmo efeito.
Não tenho coragem de mudar ou abandonar o tratamento. Medo da abstinência que é tão cruel quanto os sintomas. Na verdade é pior: são os sintomas aumentados. Eu não quero e meu marido não vai ter paciência. Perseverança, talvez, mas paciência, com certeza não.
Continuo tensa e cheia de dores. As dores são por isso.
Meu filho, cópia fiel de mim. Dá um desespero... Inadequado, inquieto, desatento. Fico imaginando o calvário dele. Espero estar errada. Espero que o dda não seja uma sentença da qual ele não poderá fugir. Tento, do meu modo, do meu melhor modo, fazê-lo mais seguro, mais feliz. Procuro ensinar à ele maneiras de burlar o impulso, conter o choro e se sentir melhor. Mas intempestiva como ando, sou um péssimo exemplo nesse sentido. Justo eu, que me exijo tanto como mãe... Sou o remédio e o veneno.
Vendi os tais quadros, mas não vi a cor do dinheiro ainda, portanto, continuo desprovida de fundos.
Mas o dinheiro tem vindo, aos poucos. Mas p*&¨ra, que queria hoje!
Vontade de sumir. Férias de mim. Ou conversar comigo mesma até deixar tudo às claras.
Meu estado de sobrancelhas baixas decorre disso. Claro que eu vivo coisas boas. Minha filha grita manhê, e continua dando oi bem alto e bem cedo, sobretudo aos domingos. Meu filho continua com seu vocabulário de primeira. E meu marido, me mostrou mais uma vez que está ao meu lado, e por causa disso, pude dar aos meus filhos um exemplo do que é amar de verdade, do que é tolerância, perdão, companheirismo.
Nos meus altos e baixos, há anos que penso que sou bipolar. Mas é melhor ser dda, bipolar ou apresentar um transtorno qualquer do que ser portadora de estupidez gratuita. Não acham?
A mesma dose de ritalina não faz mais o mesmo efeito.
Não tenho coragem de mudar ou abandonar o tratamento. Medo da abstinência que é tão cruel quanto os sintomas. Na verdade é pior: são os sintomas aumentados. Eu não quero e meu marido não vai ter paciência. Perseverança, talvez, mas paciência, com certeza não.
Continuo tensa e cheia de dores. As dores são por isso.
Meu filho, cópia fiel de mim. Dá um desespero... Inadequado, inquieto, desatento. Fico imaginando o calvário dele. Espero estar errada. Espero que o dda não seja uma sentença da qual ele não poderá fugir. Tento, do meu modo, do meu melhor modo, fazê-lo mais seguro, mais feliz. Procuro ensinar à ele maneiras de burlar o impulso, conter o choro e se sentir melhor. Mas intempestiva como ando, sou um péssimo exemplo nesse sentido. Justo eu, que me exijo tanto como mãe... Sou o remédio e o veneno.
Vendi os tais quadros, mas não vi a cor do dinheiro ainda, portanto, continuo desprovida de fundos.
Mas o dinheiro tem vindo, aos poucos. Mas p*&¨ra, que queria hoje!
Vontade de sumir. Férias de mim. Ou conversar comigo mesma até deixar tudo às claras.
Meu estado de sobrancelhas baixas decorre disso. Claro que eu vivo coisas boas. Minha filha grita manhê, e continua dando oi bem alto e bem cedo, sobretudo aos domingos. Meu filho continua com seu vocabulário de primeira. E meu marido, me mostrou mais uma vez que está ao meu lado, e por causa disso, pude dar aos meus filhos um exemplo do que é amar de verdade, do que é tolerância, perdão, companheirismo.
Nos meus altos e baixos, há anos que penso que sou bipolar. Mas é melhor ser dda, bipolar ou apresentar um transtorno qualquer do que ser portadora de estupidez gratuita. Não acham?
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The husband