Em ambientes fechados
Quando criança, eu precisava de um mapinha para achar minha sala-de-aula ou me perderia. Levava algum tempo para decorar o caminho. E repedidas vezes saí em porta que eu não sabia para onde levava. Se desci três andares, estava no páteo, certo? E porquê o que eu via não era o páteo?
Depois de maiorzinha, tinha horror de ir ao hospital. Não por causa do ambiente, mas por que eu sabia que ia me perder. E me perdia. Quase todas as vezes ia parar na cozinha. Claro que não conto isso para ninguém. E fazia questão de ir sozinha à lugares desconhecidos por causa do desafio. Além disso, não tinha testemunhas presenciando o mico de se perder em lugares onde até um analfabeto se acharia, onde placas não fazem falta para a grande maioria (esperta, que vem com gps no cérebro).
Quando vou à um prédio que nunca entrei, encontro a sala da limpeza, o depósito, tudo... Sem querer!
Me sinto vitoriosa quando num lugar com mais de uma saída, encontro, e essa saída corresponde à que eu imaginei. Agora sou mais esperta. Caminho olhando para cima, procurando uma placa de SAÍDA. Já esbarrei em pessoas, mas nunca numa placa de CAUTION, WET FLOOR! Ainda bem.
No banco são dois probleminhas: posso levar um tempo desnecessário para me achar e a porta vai trancar. E ela sempre tranca. Devo ter engolido várias moedas quando criança. Carrego de tudo na bolsa, inclusive uma enorme tesoura e já tive que deixar com a segurança. Mas gato escaldado, agora tenho uma estratégia: reúno todos os objetos num saquinho. Ninguém sabe porque as velhinhas carregam saquinho na bolsa? Nem eu, mas quanto à mim, carrego por isso.
Quando deixei a tesoura com a segurança, falei em tom de humor que eu tinha também uma granada e uma USE. Ela nem riu (talvez seja o tipo de coisa que só a boba aqui ri)...
Fiquei nervosa antes de entrar no Fórum. Mas correu tudo bem, depois de algumas voltas encontrei a sala que eu procurava e milagre: achei fácil a saída.
Da última vez que fui ao médico, cujo consultório fica no quarto andar, e embaixo tem uma galeria, me perdi. Não econtrava o consultório (e olhe que eu sei ler), e depois não encontrava o elevador. Ah, fiquei indignada comigo. Aquela era a quinta ou sexta vez que eu ia lá.
Depois de maiorzinha, tinha horror de ir ao hospital. Não por causa do ambiente, mas por que eu sabia que ia me perder. E me perdia. Quase todas as vezes ia parar na cozinha. Claro que não conto isso para ninguém. E fazia questão de ir sozinha à lugares desconhecidos por causa do desafio. Além disso, não tinha testemunhas presenciando o mico de se perder em lugares onde até um analfabeto se acharia, onde placas não fazem falta para a grande maioria (esperta, que vem com gps no cérebro).
Quando vou à um prédio que nunca entrei, encontro a sala da limpeza, o depósito, tudo... Sem querer!
Me sinto vitoriosa quando num lugar com mais de uma saída, encontro, e essa saída corresponde à que eu imaginei. Agora sou mais esperta. Caminho olhando para cima, procurando uma placa de SAÍDA. Já esbarrei em pessoas, mas nunca numa placa de CAUTION, WET FLOOR! Ainda bem.
No banco são dois probleminhas: posso levar um tempo desnecessário para me achar e a porta vai trancar. E ela sempre tranca. Devo ter engolido várias moedas quando criança. Carrego de tudo na bolsa, inclusive uma enorme tesoura e já tive que deixar com a segurança. Mas gato escaldado, agora tenho uma estratégia: reúno todos os objetos num saquinho. Ninguém sabe porque as velhinhas carregam saquinho na bolsa? Nem eu, mas quanto à mim, carrego por isso.
Quando deixei a tesoura com a segurança, falei em tom de humor que eu tinha também uma granada e uma USE. Ela nem riu (talvez seja o tipo de coisa que só a boba aqui ri)...
Fiquei nervosa antes de entrar no Fórum. Mas correu tudo bem, depois de algumas voltas encontrei a sala que eu procurava e milagre: achei fácil a saída.
Da última vez que fui ao médico, cujo consultório fica no quarto andar, e embaixo tem uma galeria, me perdi. Não econtrava o consultório (e olhe que eu sei ler), e depois não encontrava o elevador. Ah, fiquei indignada comigo. Aquela era a quinta ou sexta vez que eu ia lá.
Comentários
bj
Imagine eu em Paris...