Sabe quando a pessoa parece inimiga de si mesmo?
Ontem tive TODAS as respostas que precisava.
Não tomei o santo daime. Não cheirei ou ingeri. Não nada. Só respondi algumas perguntas.
E isso me deu um alívio e me abriu os olhos para os reais desafios tanto quanto na descoberta do DDA.
O que acontecia comigo que me deixava daquele jeito que nem eu (principalmente eu) não aguentava mais era o somatório do dda e auto-sabotagem.
Nos últimos tempos, já não me reconhecia mais, tinha saudade de ser como era antes. vivia numa dualidade, fazia o que me envergonhava. Ou acham que eu teria orgulho de dizer que perdi a esperança e que cansei? Ainda bem que sou do tipo inconformada e inquieta, não ficaria assim muito tempo. Mas não sabia como fazer, por isso errei tanto.
Mas não cometi crime nenhum.
E agora, me vi novamente, como se me olhasse num espelho diferente, e esse sim, correto e por isso definitivo. E a única responsável pelos acontecimentos era eu (repare que eu não disse culpada).
Não posso dar os detalhes sórdidos porque são íntimos demais, não para mim que estive nua aqui todo o tempo, por vezes, despida inclusive de bom senso, no auge da coragem ou suicído talvez. Omito essa parte para não expor quem não está aqui para se defender.
Posso dizer que agora que tenho certeza de que aquela não era eu, que me vi novamente, e que voltar a agir como antes é um dos maiores desafios que já tive, já que vou ter que mudar certos hábitos e provar para mim que estou errada quando digo que não posso. E vai me dar um prazer imenso!
As frases acima parecem trecho de livro, mas na realidade são bem mais complicadas. Não foi fácil, e nem vai ser a partir de agora, mas é isso que quero de fato fazer.
Não me sentia viva de fato nos últimos dois anos. Era coadjuvante, sombra, adendo, tentáculo. E viver para mim, é ir em busca dos PRÓPRIOS sonhos, vontades e seguir a própria crença. Por isso, a vontade de me separar. Por isso a vergonha. Por isso a frustração.
No final, estava perdida. Tanto, que não debatia com alguém, eu me debatia na presença alguém.
O resultado foi essa insatisfação total que vocês viram, essa mulher prestes a explodir, perdi amigos, me afastei da família e quase me separei várias vezes. Bem, a separação, o desejo de solidão já era um sonho, um objetivo.
Mas estou confortável agora. Não preciso ser outra pessoa.
Claro que de vez em quando vou chorar (com rímel, para garantir o glamour, viu Sun?), de vez em quando vou ficar p*&ä (maldito dda) mas vai passar sem que eu precise me cobrar.
Finalmente aquela batida no peito convicta e a pergunta "sim, e daí?" vão acontecer.
(vai sem revisão mesmo, editando o post desde sei lá quando, dessa vez, vai.)
Não tomei o santo daime. Não cheirei ou ingeri. Não nada. Só respondi algumas perguntas.
E isso me deu um alívio e me abriu os olhos para os reais desafios tanto quanto na descoberta do DDA.
O que acontecia comigo que me deixava daquele jeito que nem eu (principalmente eu) não aguentava mais era o somatório do dda e auto-sabotagem.
Nos últimos tempos, já não me reconhecia mais, tinha saudade de ser como era antes. vivia numa dualidade, fazia o que me envergonhava. Ou acham que eu teria orgulho de dizer que perdi a esperança e que cansei? Ainda bem que sou do tipo inconformada e inquieta, não ficaria assim muito tempo. Mas não sabia como fazer, por isso errei tanto.
Mas não cometi crime nenhum.
E agora, me vi novamente, como se me olhasse num espelho diferente, e esse sim, correto e por isso definitivo. E a única responsável pelos acontecimentos era eu (repare que eu não disse culpada).
Não posso dar os detalhes sórdidos porque são íntimos demais, não para mim que estive nua aqui todo o tempo, por vezes, despida inclusive de bom senso, no auge da coragem ou suicído talvez. Omito essa parte para não expor quem não está aqui para se defender.
Posso dizer que agora que tenho certeza de que aquela não era eu, que me vi novamente, e que voltar a agir como antes é um dos maiores desafios que já tive, já que vou ter que mudar certos hábitos e provar para mim que estou errada quando digo que não posso. E vai me dar um prazer imenso!
As frases acima parecem trecho de livro, mas na realidade são bem mais complicadas. Não foi fácil, e nem vai ser a partir de agora, mas é isso que quero de fato fazer.
Não me sentia viva de fato nos últimos dois anos. Era coadjuvante, sombra, adendo, tentáculo. E viver para mim, é ir em busca dos PRÓPRIOS sonhos, vontades e seguir a própria crença. Por isso, a vontade de me separar. Por isso a vergonha. Por isso a frustração.
No final, estava perdida. Tanto, que não debatia com alguém, eu me debatia na presença alguém.
O resultado foi essa insatisfação total que vocês viram, essa mulher prestes a explodir, perdi amigos, me afastei da família e quase me separei várias vezes. Bem, a separação, o desejo de solidão já era um sonho, um objetivo.
Mas estou confortável agora. Não preciso ser outra pessoa.
Claro que de vez em quando vou chorar (com rímel, para garantir o glamour, viu Sun?), de vez em quando vou ficar p*&ä (maldito dda) mas vai passar sem que eu precise me cobrar.
Finalmente aquela batida no peito convicta e a pergunta "sim, e daí?" vão acontecer.
(vai sem revisão mesmo, editando o post desde sei lá quando, dessa vez, vai.)
Comentários
beijo amiga
E agora, uff, que alívio. E aposto que vai ter quem odeie ainda mais.:)