Sabem aqueles blogues completamente autobiográficos? Pois é. E o que pode ter de interessante na vida das outras pessoas? O mesmo (ou quase) que na nossa: o quotidiano, as impressões, os dilemas, os medos e as chatices. O que muda, são as formas que as pessoas usam, ora bom-humor, ora sensibilidade. Ou puro desabafo, pura sinceridade, ainda que a identidade seja preservada. As chatices podem ser interessantes. Ler sobre o estado das outras pessoas, me faz ver que não sou a única a levar a vida assim: sob uma lupa.

Não sou a única a cumprimentar desconhecidos com todo o carinho (e ficar supresa), a me enrolar, a me desenrolar, a ter um clique, ou uma coisa. A fazer mil coisas ao mesmo tempo, a querer tudo na vida, a achar que pode e achar que é incapaz ao mesmo tempo.

Vamos às minhas chatices: pensando bem, vou poupá-los da descrição do meu dia, embora não me cause nenhum mal ler o dos outros. Mas é que o meu, agora, parece pequeno. Eu, sobretudo, pareceria pequena. Me permito apenas dois comentários: não fiz nada no illustrator ontem, e meu trabalho está devagar.

Ando ansiosa. Ando irritável. Chateada. E chata por causa disso.

Alone and lonely.

Como me fazem falta meus amigos... Não para desabafar, mas para não me sentir o peixe fora d'água sempre. Tenho ótimos amigos. Preciso vê-los.

Aviso: me ajude a não explodir até que isso passe. TPM, talvez. Sou a única que não tem, me sinto até injustiçada. Sim, porque as outras mulheres só ficam assim na TPM, eu não.

Desde que a Mariana nasceu, fiquei outra. Não me reconheço, estou pouco à vontade. Isso passa, isso passa, tento me convencer. Mas quando?

Onde é que eu encontro sensatez? E as minhas respostas? E o tal de "ver a vida de uma forma mais simples"?

Não sei. Vou lá trabalhar.

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