Hoje perto da hora do almoço, notei que minha xícara não estava na mesa e que o bule tinha uma quantidade razoável de café dentro. Passei não tomei. E segui a manhã como se tivesse tomado.

Ainda de manhã, fui 3 vezes até a cozinha buscar um mamá para a Mariana. 3 vezes. Na última vez que ela me pegou pela mãe e me levou até a cozinha, mostrou com gestos que queria o mamá, fiquei comovida. E saí à procura do cérebro. Naquela hora, ainda estava sob o efeito das boas ideias que tinha tido logo depois de acordar (acreditem, eram boas mesmo).

Ontem, mesma coisa, só que com o pão. Percebi pelo tamanho da fome e ausência de lembrança. Hoje à tarde, quando percebi que mais uma vez não tinha tomado o bendito café, esqueci no microondas.

E a vidinha segue. Apesar disso tudo, não matei ninguém, nenhum coelhinho mimosinho morreu para ter uma pata transformada em amuleto, tampouco alguma árvore foi cortada.

E risquei alguns itens da lista de afazeres.

É. Voltei ao método antigo. Funciona. E quem pensou que fui irônica, se enganou.

Mas para não perder o hábito de destilar um certo veneno, acrescento que só espero não encontrar mais nenhuma anotação feita pela ex-mulher do Clóvis nos bloquinhos que estou usando.

(Isso da anotação feita pela ex dele, merecia um post, mas o final é demasiado trágico. Omito)

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