A insustentável leveza do ser

Não dá para viver nesse mundo sem saber recomeçar. Quem não tem naturalmente essa habilidade, a obtém à força.

Faço parte do grupo que recomeça facilmente. E por vezes, do grupo que "precisa" recomeçar.

Por um dia ou dois, deixei as coisas como estavam, sem pensar em recomeço. Mas logo fui lembrada de que gostando ou não, tenho que pensar em outras realidades sempre.

Está bem, não vejo problemas em recomeçar, mas gostaria de provar o "eterno". Caso não tenha na prateleira, então o "definitivo". Se nem este for possível, "o por tempo indeterminado" já me contenta.

Continuemos de onde paramos então.

Não da para viver nessa gangorra todo o tempo por mais que não seja assim tão ruim. Gostaria que ela parasse de vez em quando. Só um pouquinho. Não muito. Só para eu saber de novo o que é paz como a descrita em "A insustentável leveza do ser". Sogo depois posso voltar a sonhar, querer, buscar, essa rotina que estou tão acostumada.

Comentários

Martini Bianco disse…
Eu já recomecei algumas vezes. Recomeçar obriga a uma grande dose de sacrifico e traz receios consigo, colidindo com a vida rotineira. Apesar dos recomeços serem sempre diferentes de pessoa para pessoa, também podem trazer esperança no meio de tantas coisas inesperadas.
graziela disse…
... dá vontade de saber o que é a não inquietação.
graziela disse…
Minha rotina é a do recomeço. Eu gosto, nunca escondi. Mas de vez em quando...
Martini Bianco disse…
Eu fico com a ideia que esse problema da inquietação não tem propriamente haver com a rotina.. just my thought :)

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