Não é por menos que carinhosamente me chamo "Cobra"
(minha avó nunca gostou desse apelido, e ela estava certa)
Estava lembrando de uma coisa, enquanto conversava com minha irmã.
Quando vim para Vera Cruz, acontecia uma coisa muito curiosa, entre eu e meu marido: era facílimo direcioná-lo.
Como a cidade da qual eu vim, não era assim tão perto, e fazia pouco que tinha vindo, ele costumava perguntar se eu não queria ir ver minha família. Isso implicava numa viagem. Eu dizia que não. No outro dia estávamos de malas prontas. Mesmo que eu não quisesse ir.
Se eu manifestasse vontade de ir, não poderíamos, por uma variação enorme de fatores. Meu deus, eram mil motivos, um de cada vez ou simultâneos. E nunca mais estive lá em datas importantes para nós, enquanto ia para a cidade dos pais dele porque o sobrinho estaria lá também. Sim. Não vejo meu pai no aniversário dele para ver o sobrinho do meu marido. Mas não se enganem, amigos. Nunca fui forçada a nada. Digamos que eu tivéssemos entrado num acordo. Todas a vezes.
Comecei a ir sozinha. Essa situação não consegui contornar.
Na locadora é que era o mais engraçado: eu sugeria um filme, a moça da locadora outro. Ele escolhia o da moça ou o que ele próprio queria. Claro, com o meu consentimento. Vamos e viemos, eu é que não ia "causar" em plena locadora, local mais movimentado da bendita cidade. Foi assim que deixei de ver "Um beijo roubado", entre outros tantos.
Sorte que gostamos mais ou menos dos mesmos filmes. As escolhas dele não me desagradam nesse sentido.
Mas eu como boa escorpiana, tratei de pensar numa estratégia. Via qual filme ele estava inclinado a assistir, e sugeria mais uns dois. Aí, antes que ele dissesse, apontava o que ele pegou primeiro e encerrava o assunto. Ia para a sessão de animações e acabou. Pronto. Aquele ele não levava. E levava o que que não tinha falado mas que queria assistir.
Gente isso funcionou inúmera vezes. Parou de dar certo no maldito dia que fui abrir minha boca, morta de rir e confessar que usava de toda essa estratégia para assistir o filme que eu queria.
Agora as letras pequenas, aquela parte que deveria ser deletada (junto com boa parte do post): ele que invente de vir aqui contestar, ele sabe que foi mesmo. De tanto sutilemnte me convencer, sutilmente encontrei uma saída.
Meses atrás, baixei "Um beijo roubado", assistimos por partes. Me comovi todas os dias. Esses encontros tardios mexem comigo...
Estava lembrando de uma coisa, enquanto conversava com minha irmã.
Quando vim para Vera Cruz, acontecia uma coisa muito curiosa, entre eu e meu marido: era facílimo direcioná-lo.
Como a cidade da qual eu vim, não era assim tão perto, e fazia pouco que tinha vindo, ele costumava perguntar se eu não queria ir ver minha família. Isso implicava numa viagem. Eu dizia que não. No outro dia estávamos de malas prontas. Mesmo que eu não quisesse ir.
Se eu manifestasse vontade de ir, não poderíamos, por uma variação enorme de fatores. Meu deus, eram mil motivos, um de cada vez ou simultâneos. E nunca mais estive lá em datas importantes para nós, enquanto ia para a cidade dos pais dele porque o sobrinho estaria lá também. Sim. Não vejo meu pai no aniversário dele para ver o sobrinho do meu marido. Mas não se enganem, amigos. Nunca fui forçada a nada. Digamos que eu tivéssemos entrado num acordo. Todas a vezes.
Comecei a ir sozinha. Essa situação não consegui contornar.
Na locadora é que era o mais engraçado: eu sugeria um filme, a moça da locadora outro. Ele escolhia o da moça ou o que ele próprio queria. Claro, com o meu consentimento. Vamos e viemos, eu é que não ia "causar" em plena locadora, local mais movimentado da bendita cidade. Foi assim que deixei de ver "Um beijo roubado", entre outros tantos.
Sorte que gostamos mais ou menos dos mesmos filmes. As escolhas dele não me desagradam nesse sentido.
Mas eu como boa escorpiana, tratei de pensar numa estratégia. Via qual filme ele estava inclinado a assistir, e sugeria mais uns dois. Aí, antes que ele dissesse, apontava o que ele pegou primeiro e encerrava o assunto. Ia para a sessão de animações e acabou. Pronto. Aquele ele não levava. E levava o que que não tinha falado mas que queria assistir.
Gente isso funcionou inúmera vezes. Parou de dar certo no maldito dia que fui abrir minha boca, morta de rir e confessar que usava de toda essa estratégia para assistir o filme que eu queria.
Agora as letras pequenas, aquela parte que deveria ser deletada (junto com boa parte do post): ele que invente de vir aqui contestar, ele sabe que foi mesmo. De tanto sutilemnte me convencer, sutilmente encontrei uma saída.
Meses atrás, baixei "Um beijo roubado", assistimos por partes. Me comovi todas os dias. Esses encontros tardios mexem comigo...
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