Coisa engraçada.
Estava eu lépida e faceira na parada de ônibus quando... Mariana insiste em descer do colo. Meu Deus, abriu a goela quando não deixei... Parada de ônibus não é lugar de brincadeira. Eu tinha 424 objetos para segurar, sendo que dois deles pesavam uma tonelada, mais eu mais uma criança correndo? Não.
Um senhor se comoveu com o chorinho dela. Eu abstraí. Seria capaz de nem ver o meu ônibus se ele não tivesse falado comigo.
Entramos no ônibus, sentei e ela berrando. Tratei de fazer a cara do gato de botas para que um rapaz (bonitinho, me pareceu) que estava ao meu lado segurasse os mostruários para mim. Ele todo sem jeito, e sem opção, segurou-os. Tadinho, achou que fosse só por um minuto... Fazia cara de poucos amigos. Conforme o tempo ia passando, o choro ia aumentando e eu temendo que o rapaz cometesse um ato insano, de tanto ouvir o delicado desabafo de minha filha. Sabemos que uma criança chorando, tira um monge da inércia.
Chorou o que pôde, e não desistiu. Quando a gente pensava que ia parar, ela recuperava o fôlego e voltava com tudo. Muitos e muitos decibéis foram emitidos a partir daquela gargantinha hoje.
O rapaz com cara de poucos amigos, desceu do ônibus atrás de mim só para me entregar os mostruários que ele gentilmente trouxe. Agradeci, e ele até já exibia uma carinha mais feliz. Seria de alívio?
Estava eu lépida e faceira na parada de ônibus quando... Mariana insiste em descer do colo. Meu Deus, abriu a goela quando não deixei... Parada de ônibus não é lugar de brincadeira. Eu tinha 424 objetos para segurar, sendo que dois deles pesavam uma tonelada, mais eu mais uma criança correndo? Não.
Um senhor se comoveu com o chorinho dela. Eu abstraí. Seria capaz de nem ver o meu ônibus se ele não tivesse falado comigo.
Entramos no ônibus, sentei e ela berrando. Tratei de fazer a cara do gato de botas para que um rapaz (bonitinho, me pareceu) que estava ao meu lado segurasse os mostruários para mim. Ele todo sem jeito, e sem opção, segurou-os. Tadinho, achou que fosse só por um minuto... Fazia cara de poucos amigos. Conforme o tempo ia passando, o choro ia aumentando e eu temendo que o rapaz cometesse um ato insano, de tanto ouvir o delicado desabafo de minha filha. Sabemos que uma criança chorando, tira um monge da inércia.
Chorou o que pôde, e não desistiu. Quando a gente pensava que ia parar, ela recuperava o fôlego e voltava com tudo. Muitos e muitos decibéis foram emitidos a partir daquela gargantinha hoje.
O rapaz com cara de poucos amigos, desceu do ônibus atrás de mim só para me entregar os mostruários que ele gentilmente trouxe. Agradeci, e ele até já exibia uma carinha mais feliz. Seria de alívio?
Comentários