Evasivas
No principio (não foi quando criei o céu e a terra - essa é velha), quando não éramos nem namorados aconteceu um fato curioso, triste e totalmente inesperado.
Como sou impulsiva, e dona de pensamentos desconexos (na visão de quem lê), acabaria me enrolando se dissesse muita coisa por e-mail. Numa dessas respostas, para evitar mal entendidos mandei.
(...)
E a resposta foi das mais objetivas: recebi um belo de um:
( . )
Bem assim. Um ponto final. Mas eu nem sabia que tínhamos algo para encerrar? E muito menos assim, objetivo quase agressivo.
Não me dei por satisfeita, já que eu sim tinha muita coisa para dizer, e para ouvir como vim a saber mais tarde e perguntei why. E a resposta foi em inglês, dizendo que estava cansado mas não disse exatamente de quê. Imaginei que fosse das fugas e respostas evasivas. E eu fugia e era evasiva porque gostava demais e precisava me afastar.
Naquela época as guerras eram ortográficas. Procurei-o durante muito tempo. E depois que nos reencontramos, não podíamos ficar juntos: eu tinha me casado. E hoje, bem, melhor não comentar. Não convém ficar deprê por causa disso.
Tempo passado. Não tenho a menor saudade dessa guerra ortográfica, mas dos longos e-mails que trocamos. Tenho saudade de algo que vou buscar a vida toda, que persigo incessantemente, seja no trabalho, como mãe e no que quer que eu me envolva. Busco isso, e que isso não se apague, ao contrário, gostaria que fosse alimentada. Uma coisa sem a qual não sei viver.
A paixão.
(dessa busca não desisto nunca)
Como sou impulsiva, e dona de pensamentos desconexos (na visão de quem lê), acabaria me enrolando se dissesse muita coisa por e-mail. Numa dessas respostas, para evitar mal entendidos mandei.
(...)
E a resposta foi das mais objetivas: recebi um belo de um:
( . )
Bem assim. Um ponto final. Mas eu nem sabia que tínhamos algo para encerrar? E muito menos assim, objetivo quase agressivo.
Não me dei por satisfeita, já que eu sim tinha muita coisa para dizer, e para ouvir como vim a saber mais tarde e perguntei why. E a resposta foi em inglês, dizendo que estava cansado mas não disse exatamente de quê. Imaginei que fosse das fugas e respostas evasivas. E eu fugia e era evasiva porque gostava demais e precisava me afastar.
Naquela época as guerras eram ortográficas. Procurei-o durante muito tempo. E depois que nos reencontramos, não podíamos ficar juntos: eu tinha me casado. E hoje, bem, melhor não comentar. Não convém ficar deprê por causa disso.
Tempo passado. Não tenho a menor saudade dessa guerra ortográfica, mas dos longos e-mails que trocamos. Tenho saudade de algo que vou buscar a vida toda, que persigo incessantemente, seja no trabalho, como mãe e no que quer que eu me envolva. Busco isso, e que isso não se apague, ao contrário, gostaria que fosse alimentada. Uma coisa sem a qual não sei viver.
A paixão.
(dessa busca não desisto nunca)
Comentários
estarei por aqui e pelos outros caminhos todos tb, certo?
bjoss