DDA

Não é uma coisa que se esconde, no máximo se contorna (e já está de bom tamanho).

Nos últimos dias, sofrido um pouco mais com os sintomas, mas aprendendo a canalizar para o bem :) São tantas ideias, que quando vou executar uma delas, já me perdi do conceito inicial, do que me moveu e já estou atendendo ao pensamento número mil... e...

Começa tudo de novo.

Mas o que eu queria dizer, é que quando algo me comove, me deixa admirada ou feliz, me encho de palavras. Mas nem a língua ou a escrita são capazes de acompanhar o que queria dizer.

E me calo. Ou tento, ninguém aguentaria ouvir. E isso se estende às respostas. Fiz direitinho a lição de casa que ensinava a arte de se conter. De deixar o outro falar. Tanto, que passei a ser uma coisa que não gosto nem em mim, nem nos outros: monossilábica. Antipática. De frases e mugidos cada vez mais curtos.

Meu primeiro impulso nas respostas é dizer ok e mais nada. E quando envio é não dizer nada, deixar que os anexos e os links falem por mim.

(logo eu que tinha tanta coisa para dizer...acho que exagerei na proporção. E lá vou eu reaprender a me comunicar, por que se não o fizer, vai chegar o dia em que o leitor vai encontrar abaixo do título uma carinha de feliz ou triste correspondente ao que queria escrever.)

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