Os gritos contidos
Que vem da própria alma. E os que nela se depositam.
De tanto que acumulam um dia isso se tranforma em choradeira, em palavras que só parecem ter sentido para quem diz. Transbordam num olhar cego, para lugar nenhum, calando. É ou não é?
Ponto.
Faz tempo que não escrevo um texto longo (nem rascunhos, juro), desses que ao dizer "Vai, postagem! Foi!" dou um longo suspiro. Suspiro de alívio pelo desabafo e pelo medinho (às vezes sem tamanho) do efeito das palavras. Mas não tenho escrito e não sou mulher de conter tudo por muito tempo. Um pouco, talvez, tudo não. E esse pouco, pode ficar contido anos, como acontece com qualquer ser humano que guarda segredos ou como os que mantém a boca calada por bom senso. Não importa o motivo, mesmo preferindo ser transparente, às vezes guardo, omito. E sei que nem sempre é sinal de bom senso. Eu nem sei direito o que é bom senso. Acho que é calar numa discussão. Ou seria aproveitar a única oportunidade de ser ouvida?
Bom senso, depende da circusntância. Prefiro escrever.
Como ia dizendo, faz tempo que não escrevo aquelas coisas que me deixam tão atordoada a ponto de justificar o título do blog e pedir desculpas pelo auê. Raramente, muito ramamente, conjugando o verbo "quase nunca", pelo conteúdo do que disse. Desculpas só pelo auê. Pelo movimento, já que me parece que as pessoas em geral, todas as que conheço temem discussões e as evitam a todo pano, medo das emoções, acho eu. Tudo bem, danço conforme a música, então.
Voltando, aos gritos contidos, que antes liberava na pintura. Hoje sou bem mais smart: libero-os no design gráfico. De forma involuntária, já que a função do design na minha vida não é exatamente essa. Vou usando os tons antiguinhos, bem retrô, fontes de décadas passadas, cores amareladas (o azul é turquesa, o verde é oliva) e optando pelo ar vintage - não sei se traduzindo saudade de épocas que nem vivi, ou vontade de experimentar coisas novas.
Não desenho por desenhar, isso é um fato. Mesmo que eu tenha que seguir uma tendência, seja em formato, cor ou ideia, ainda sou livre, portanto posso expressar o que tiver por dentro à vontade. Seja nas formas arredondadas e que "trazem para perto" ou no contraste das cores, que refletem o contraste da vida. O que eles traduzem, às vezes não sei direito (acho que seria mais exata usando palavras) mas uma coisa é certa: nada que um belo de um ctrl+z (ou equivalente, dependo do software) não resolva. Em último caso, um delete e fica o dito pelo não dito.
De tanto que acumulam um dia isso se tranforma em choradeira, em palavras que só parecem ter sentido para quem diz. Transbordam num olhar cego, para lugar nenhum, calando. É ou não é?
Ponto.
Faz tempo que não escrevo um texto longo (nem rascunhos, juro), desses que ao dizer "Vai, postagem! Foi!" dou um longo suspiro. Suspiro de alívio pelo desabafo e pelo medinho (às vezes sem tamanho) do efeito das palavras. Mas não tenho escrito e não sou mulher de conter tudo por muito tempo. Um pouco, talvez, tudo não. E esse pouco, pode ficar contido anos, como acontece com qualquer ser humano que guarda segredos ou como os que mantém a boca calada por bom senso. Não importa o motivo, mesmo preferindo ser transparente, às vezes guardo, omito. E sei que nem sempre é sinal de bom senso. Eu nem sei direito o que é bom senso. Acho que é calar numa discussão. Ou seria aproveitar a única oportunidade de ser ouvida?
Bom senso, depende da circusntância. Prefiro escrever.
Como ia dizendo, faz tempo que não escrevo aquelas coisas que me deixam tão atordoada a ponto de justificar o título do blog e pedir desculpas pelo auê. Raramente, muito ramamente, conjugando o verbo "quase nunca", pelo conteúdo do que disse. Desculpas só pelo auê. Pelo movimento, já que me parece que as pessoas em geral, todas as que conheço temem discussões e as evitam a todo pano, medo das emoções, acho eu. Tudo bem, danço conforme a música, então.
Voltando, aos gritos contidos, que antes liberava na pintura. Hoje sou bem mais smart: libero-os no design gráfico. De forma involuntária, já que a função do design na minha vida não é exatamente essa. Vou usando os tons antiguinhos, bem retrô, fontes de décadas passadas, cores amareladas (o azul é turquesa, o verde é oliva) e optando pelo ar vintage - não sei se traduzindo saudade de épocas que nem vivi, ou vontade de experimentar coisas novas.
Não desenho por desenhar, isso é um fato. Mesmo que eu tenha que seguir uma tendência, seja em formato, cor ou ideia, ainda sou livre, portanto posso expressar o que tiver por dentro à vontade. Seja nas formas arredondadas e que "trazem para perto" ou no contraste das cores, que refletem o contraste da vida. O que eles traduzem, às vezes não sei direito (acho que seria mais exata usando palavras) mas uma coisa é certa: nada que um belo de um ctrl+z (ou equivalente, dependo do software) não resolva. Em último caso, um delete e fica o dito pelo não dito.
Comentários
E sei que cumpres esse lema na prefeição :)
BeijO*