Poeta
Um amigo me disse que deveria ser bom ser poeta. Sem dúvida. Pode colocar para fota tudo o que sente ou o que percebe de uma forma tão bela.
Eu só não enlouqueci nesses últimos meses... por um monte de bengalas que peguei para mim, uma delas é a música.
A outra é o design. Minhas grandes paixões me movem, sim. E acho que só elas. Deveria ser movida também pela birra, pelo orgulho, pela vingança, pelo que vão achar de mim. Aposto que chegaria mais longe em menos tempo. Alguém arrisca dizer que esses sentimentos por mais baixos que sejam não ajudam a atingir os objetivos?
Se me preocupasse realmente com o que pensam de mim, estaria trabalhando numa farmácia, ou num supermercado ouvindo música sertaneja todos os dias. E estaria bem melhor financeiramente.
Se realmente fosse orgulhosa, birrenta, teria aceitado o emprego na loja de planos telefônicos e diria para minha chefe do momento que o não do cliente só não dói nela, que não é responsábilizada pelas respostas, não é ela quem responde pelas metas diretamente. Quem é vendedor externo sabe do que estou falando. A realidade lá era assim: tu vai e vende. Se o cliente diz sim, todos ganham. Se ele diz não, a culpa é sua, TEM que ter algo que sirva para ele. Se ele desiste em seis meses, a comissão é descontada do teu bolso porque tu vendeu mal. O fato de aparecer alguém de outra operadora com plano bem melhor era solenemente ignorado.
Em outros tempos eu encararia tudo isso sem reclamar. Hoje já estou calejada. Não dá. Deixe a vaga pessoas como eu era antes. E elas terão sucesso absoluto. Bom para todo o mundo. Mas se eu fosse birrenta, estaria lá, tentando mais uma vez.
Mas sou movida pelas paixões. E tenho tantas, uma delas há de dar certo. Fé não falta (mesmo que eu esconda que acredito). Dedicação também não.
E há quem me chame de acomodada só por que naõ quero mais vender aviões pegando fogo, ou porque me nego a trabalhar ouvindo música sertaneja o dia todo. Eu juro, se trabalhasse num desses dois lugares (nas farmácias e nos supermercados), atearia fogo em tudo usando apenas uns dois frasquinhos de acetona.
Eu só não enlouqueci nesses últimos meses... por um monte de bengalas que peguei para mim, uma delas é a música.
A outra é o design. Minhas grandes paixões me movem, sim. E acho que só elas. Deveria ser movida também pela birra, pelo orgulho, pela vingança, pelo que vão achar de mim. Aposto que chegaria mais longe em menos tempo. Alguém arrisca dizer que esses sentimentos por mais baixos que sejam não ajudam a atingir os objetivos?
Se me preocupasse realmente com o que pensam de mim, estaria trabalhando numa farmácia, ou num supermercado ouvindo música sertaneja todos os dias. E estaria bem melhor financeiramente.
Se realmente fosse orgulhosa, birrenta, teria aceitado o emprego na loja de planos telefônicos e diria para minha chefe do momento que o não do cliente só não dói nela, que não é responsábilizada pelas respostas, não é ela quem responde pelas metas diretamente. Quem é vendedor externo sabe do que estou falando. A realidade lá era assim: tu vai e vende. Se o cliente diz sim, todos ganham. Se ele diz não, a culpa é sua, TEM que ter algo que sirva para ele. Se ele desiste em seis meses, a comissão é descontada do teu bolso porque tu vendeu mal. O fato de aparecer alguém de outra operadora com plano bem melhor era solenemente ignorado.
Em outros tempos eu encararia tudo isso sem reclamar. Hoje já estou calejada. Não dá. Deixe a vaga pessoas como eu era antes. E elas terão sucesso absoluto. Bom para todo o mundo. Mas se eu fosse birrenta, estaria lá, tentando mais uma vez.
Mas sou movida pelas paixões. E tenho tantas, uma delas há de dar certo. Fé não falta (mesmo que eu esconda que acredito). Dedicação também não.
E há quem me chame de acomodada só por que naõ quero mais vender aviões pegando fogo, ou porque me nego a trabalhar ouvindo música sertaneja o dia todo. Eu juro, se trabalhasse num desses dois lugares (nas farmácias e nos supermercados), atearia fogo em tudo usando apenas uns dois frasquinhos de acetona.
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