E aquela antiga palpitação não dava trégua, então fui ao hospital.
Vai, que desse a sorte de encontrar dr House, nunca se sabe.

Antes de tudo, falei que não tinha certeza se o meu caso seria só frescurite crônica ou se poderia entrar em pause e o médico (um belo espécime, por sinal) me avisou que não, meu coração não vai parar assim do nada aos 30 e poucos anos.

Tudo psicossomático.
Recomendou que fosse novamente ao cardio e que desse um jeito de controlar a ansiedade. OK. Ortomolecular, então. "Ah, sim, ajuda!" disse ele. Por via das dúvidas, me deu um Valium e um eletro. O Valium fez efeito antes do que eu pudesse imaginar (pensei em 20 minutos, mas foi beeeem antes disso) e fiquei excitadíssima já durante o eletro e se engana quem pensa que foi por causa do doutor, pois foi uma enfermeira bem sem gracinha quem me acompanhou.

Depois disso alguns minutos na sala de observação. E a vontade de rir? Encontrei uma amiga na sala de observação, nem sei ao certo porque ela estava lá, mas deu para dar uma risadas. Na verdade, queria mesmo era rir histericamente, mas tudo bem. Não via a hora de chegar à rua e encontrar um abobado qualquer que servisse como justificativa para tamanha "exibição de amígdalas".

 Agora que já sei que não vou bater as botas, e que também não é ataque de frescura (portanto livre do mico) não vou reclamar se tiver que ir outras vezes no hospital tomar só um comprimido e voltar daquele jeito para casa. Sobretudo às sextas, que é o dia que preciso de uma sobrevida já que estou cansada e trabalho sábado.

Comentários

Martini em Cracovia disse…
Ainda muita coisa acontecera antes de tu bateres as botas, mulher fatalista e sarcastica :)

Os melhores capitulos ainda estao para vir :)

Beijos
graziela disse…
Espero ansiosamente, como não poderia deixar de ser.

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