Queimei o sutiã

Nem as músicas conseguem traduzir o que pensamos com exatidão por mais poéticas que sejam.


Mas o que temos para o dia é:
Desculpe o auê...

Sem video por que estou com problemas youtubianos outra vez...Tenti editar html, usar o código antigo (é uma das opções do You Tube) e nada...

Levanta a mão aí quem é phd em mudanças de vida, e MBA em separações.
Vem dias difíceis por aí. Já estava com vontade de me separar fazia tempo e agora tomei a decisão. Minha vida vai dar uma reviravolta e tanto. Não sei ainda se continuo morando aqui, nem se continuo nessa cidade. Talvez vá para Bento. Talvez para Cachoeira. Uma coisa é certa: para mim as coisas nunca foram fáceis e a última coisa que espero é continuar na minha casa. E nem sei se quero.

Por outro lado, eu já vinha sentindo que essa mudança se aproximava.Algo me dizia que era o reiki ou um trabalho, não sabia dizer mas notava que a água estava muito parada. Pensava numa mudança de mood apenas.

Pois bem. Logo estarei realmente livre. Às vezes penso que posso um dia ter saudade da vida que tenho hoje, como tenho de algumas partes (bem feias) do passado. É que o tempo quando passa faz tudo parece mais cor-de-rosa do que realmente era.

Sei que é difícil, mas já passei por isso outras vezes e recomeço é meu nome do meio.

Suadade é coisa que dá e passa. Eu não quero só um amor como o que vinha comentando ou deixando nas entrelinhas esse tempo todo. Quero minha vida bem diferente e me preocupar somente com o que realmente importa. Quero me dedicar tanto ao trabalho, aos filhos e às coisas boas que o que é chato vai se tornar bem pequeno. E tudo vai funcionar melhor.

Se eu quiser passar uma noite experimentando fontes eu vou fazer. Se eu quiser levar o Gui no Centro Espírita aos sábados eu farei. Se eu quiser tirar carteira de motorista vou dar um jeito. Se eu quiser cortar meus cabelos mais curtos... Meu batom vermelho (amanheci com ele hoje) opaco. Ver minha mãe quando tiver vontade, sem ter que tirar um extrato para isso antes. Não que meu meu futuro ex-marido seja assim tão tirano, mas é tão crítico e exigente, (por que não dizer se é verdade, intolerante) que me sinto como se nada pudesse.

Para dar uma noção: posso ir num baile de CTG sem ele. Mas não posso comprar um livro. Posso voltar para casa a hora que quiser (nunca se importou) mas nao posso levar o Gui aos sábados no centro. O que importa é o extrato bancário. Não eu.

O que importa é a casa arrmadinha, e não tudo o que vou abrir mão para isso. E convenhamos, nem me sinto bem em ambientes impessoais e politicamente corretos.

O engraçado é que quando não tinha dinheiro (não sou rica agora, mas...) fazia tudo o que tinha vontade. Dentro de certas limitações, é claro.  

E por que nao faço isso hoje? Porque a ansiedade nao deixa. A história é longa e chata vou poupá-los dessa parte.

Mas já está decidido. Tendo ou não quem me acompanhe.

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