Haja fé!

Se tem uma pergunta que passo trabalho para responder para mim mesma é: sou segura? Nunca sei, porque isso muda conforme a direção do vento.

Uma coisas é certa, sou muito bem resolvida, convicta e me permito mudar. Assim é mais fácil ser segura de mim. Mas como tenho um medo do cão de perder o controle, de enlouquecer, e sei que sou impulsiva, que posso por tudo a perder, acabo tendo um medo generalizado do futuro e das relações.

Além disso, um desamor não muito antigo me ensinou uma grande lição: por trás de um rostinho amigável pode se esconder um psicopata, um doente, ou simplesmente um mentiroso bem comunsinho o que me fez duvidar (ainda mais) de tudo o que me dizem.

Portanto, na maior parte do tempo sou uma pessoa segura, ciente dos próprios inimigos (ou salvadores*) internos com um tremendo medo do futuro e um ceticismo que beira a falta de educação. Sei de mim, mas não sei das pessoas ou do mundo. Muito menos do futuro. Haja fé!

*tem defeitos que nos empurram para a frente, como a raiva que  impõe limites em certas situações... Clarice Lispector já falava sobre "seu defeito que sustenta um edifício inteiro" algo assim.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como cada signo troca uma lâmpada

Beleza que se compartilha

Quero colo