É meu para guardar
Dois momentos para guardar:
Andei num foguetinho no parque com meu filho. Era aniversário dele, estava fazendo incríveis cinco anos e por falta de "fundos" não fizemos festinha esse ano. No inicio ele não gostou muito, mas acabou entendendo. Combinamos de levá-lo ao parque. Sorte que na nossa cidade é época de Oktoberfest. Chamam de festa da alegria, regada a muito chop só pode ser mesmo. Programa de índio (eu não posso beber, o que não me impede de ficar alegre, mas digamos a situação não era das melhores), solão, calorão, mariana no colo, filas e mais filas. Não tenho nada contra a alegria alheia, mas eu fico quase louca em lugares onde tocam 5 tipos de música diferentes simultaneamente, pessoas se acotovelando e longas esperas. Era um festival de pega na mão de um, vê se a chupeta não caiu da boca da menina, cuida a bolsa, escuta o que tão falando, cadê a toalhinha para limpar o rostinho dela, tem dinheiro no bolsos da calça do menino, máquina digital, celular, aff, meu deus me dá fé e coragem!
Superado tudo isso, tivemos os cinco minutos mais legais da nossa vidinha. Eu e meu filhote, juntos, rindo e dividindo o medinho no parque!
Nesse mesmo dia, minha filhinha estava com o nariz entupido, um pouquinho de febre e muita secreção nos olhos. Só fui ao parque porque tinha prometido para o Gui e porque sabia que ela ficaria bem mesmo assim, mas minha vontade era não submetê-la a tantos estímulos (e a do pai dela também, ele disse). Durante a noite, chorou várias vezes, não conseguia respirar direito. Numa dessas vezes, peguei ela no colo, aconcheguei contra o peito, fiquei longos minutos imóvel, em pé mesmo, olhando para ela. Chamei o pai dela baixinho, para não assustá-la e ela levantou a cabeça rapidamente para olhar para a porta, achando que ele já estivesse alí. Fez um esforço, abriu os olhos apesar da secreção e do inchaço da pálpebras, só para ver o pai. Achei lindo! Adoro ver essas manifestações de carinho. E o olharzinho dela é lindo...
Nisso tudo, tive a companhia do meu marido. Tive a calda, os flocos de arros, as castanhas, os confetes, o waffer e a cereja do sorvete ao meu lado. Eu diria até que tive também o dinheiro que pagou o sorvete, guardanapo para passar nos lábios e uma aguinha para tirar o gelo da boca.
Andei num foguetinho no parque com meu filho. Era aniversário dele, estava fazendo incríveis cinco anos e por falta de "fundos" não fizemos festinha esse ano. No inicio ele não gostou muito, mas acabou entendendo. Combinamos de levá-lo ao parque. Sorte que na nossa cidade é época de Oktoberfest. Chamam de festa da alegria, regada a muito chop só pode ser mesmo. Programa de índio (eu não posso beber, o que não me impede de ficar alegre, mas digamos a situação não era das melhores), solão, calorão, mariana no colo, filas e mais filas. Não tenho nada contra a alegria alheia, mas eu fico quase louca em lugares onde tocam 5 tipos de música diferentes simultaneamente, pessoas se acotovelando e longas esperas. Era um festival de pega na mão de um, vê se a chupeta não caiu da boca da menina, cuida a bolsa, escuta o que tão falando, cadê a toalhinha para limpar o rostinho dela, tem dinheiro no bolsos da calça do menino, máquina digital, celular, aff, meu deus me dá fé e coragem!
Superado tudo isso, tivemos os cinco minutos mais legais da nossa vidinha. Eu e meu filhote, juntos, rindo e dividindo o medinho no parque!
Nesse mesmo dia, minha filhinha estava com o nariz entupido, um pouquinho de febre e muita secreção nos olhos. Só fui ao parque porque tinha prometido para o Gui e porque sabia que ela ficaria bem mesmo assim, mas minha vontade era não submetê-la a tantos estímulos (e a do pai dela também, ele disse). Durante a noite, chorou várias vezes, não conseguia respirar direito. Numa dessas vezes, peguei ela no colo, aconcheguei contra o peito, fiquei longos minutos imóvel, em pé mesmo, olhando para ela. Chamei o pai dela baixinho, para não assustá-la e ela levantou a cabeça rapidamente para olhar para a porta, achando que ele já estivesse alí. Fez um esforço, abriu os olhos apesar da secreção e do inchaço da pálpebras, só para ver o pai. Achei lindo! Adoro ver essas manifestações de carinho. E o olharzinho dela é lindo...
Nisso tudo, tive a companhia do meu marido. Tive a calda, os flocos de arros, as castanhas, os confetes, o waffer e a cereja do sorvete ao meu lado. Eu diria até que tive também o dinheiro que pagou o sorvete, guardanapo para passar nos lábios e uma aguinha para tirar o gelo da boca.
Comentários
E faça-se um beijo, daqueles longos...
The husband
The husband