Sobre as promessas que fiz no post abaixo
-ri com meus filhos. Não é difícil, é só ter tempo.
-vi minha filha engatinhar e descobrir a casa, o quarto dela. Adoro!
-fomos ao parque, andei num foguetinho com meu filho. Cumplicidade.
-lembrei que não podia tomar nada alcoolico a tempo. Prudência.
-poupei meus últimos tostões. Sensatez.
-escovei o cabelo, me maquiei e meu marido me disse que estava bonita e eu acreditei. Prefiro.
-não engordei nenhuma grama no final-de-semana. Acho, não me pesei ainda...
Não fiz quase nada da lista. Mas estou feliz. Porque? Não sei, vai ver o remédio finalmente fez efeito. Não sei se fiz coisas que me deixaram alegre ou se por estar alegre fiz mais coisas.
Só sei de uma coisa: se sair do estado depressivo fosse opção, ninguém mais do que eu, optaria por um estado mais equilibrado, sem as instabilidades de humor que tanto me incomodam, e que tantas consequencias trazem. Economizaria o meu rico dinheirinho, pouparia meu rosto das marcas de expressão, compraria tantas outras coisas e não o bendito remédio. Sequer conheceria o psiquiatra, talvez conhecesse um massoterapeuta, esteticista, guru, sei lá.
Fico puta, puta mesmo, quando vejo as pessoas falando: tá triste? faça uma faxina na casa, saia, converse, pense diferente, porque eu, nunca perdi meu tempo com depressão... Ou: aconteceu isso, isso e aquilo e eu jamais fraquejei, levantei a cabeça e continuei em frente!
Morram, todos os que pensam que é uma questão de opção. Não é. Comodismo pode ser, mas o comodismo é anterior. No meu caso, não é por falta de atitude. Talvez por querer abraçar o mundo. O que é preferível: exigir muito de si mesmo, o bastante para ter sucesso no que quer que seja e tomar consiência que não é possivel, e por isso se sentir tão incapaz e fracassado a ponto de desenvolver depressão ou não tomar consiência de nada, viver como se não houvesse amanhã, se sentir icapaz e fracassado e somatizar de outro jeito?
Ninguém está imume. Não sei porque tenho tanta vergonha disso e preciso ficar me justificando todo o tempo. Crime maior é não fazer nada, ou não reconhecer que talvez, pudéssemos ser diferentes, melhores e dedicar o nosso melhor a quem convivemos.
-vi minha filha engatinhar e descobrir a casa, o quarto dela. Adoro!
-fomos ao parque, andei num foguetinho com meu filho. Cumplicidade.
-lembrei que não podia tomar nada alcoolico a tempo. Prudência.
-poupei meus últimos tostões. Sensatez.
-escovei o cabelo, me maquiei e meu marido me disse que estava bonita e eu acreditei. Prefiro.
-não engordei nenhuma grama no final-de-semana. Acho, não me pesei ainda...
Não fiz quase nada da lista. Mas estou feliz. Porque? Não sei, vai ver o remédio finalmente fez efeito. Não sei se fiz coisas que me deixaram alegre ou se por estar alegre fiz mais coisas.
Só sei de uma coisa: se sair do estado depressivo fosse opção, ninguém mais do que eu, optaria por um estado mais equilibrado, sem as instabilidades de humor que tanto me incomodam, e que tantas consequencias trazem. Economizaria o meu rico dinheirinho, pouparia meu rosto das marcas de expressão, compraria tantas outras coisas e não o bendito remédio. Sequer conheceria o psiquiatra, talvez conhecesse um massoterapeuta, esteticista, guru, sei lá.
Fico puta, puta mesmo, quando vejo as pessoas falando: tá triste? faça uma faxina na casa, saia, converse, pense diferente, porque eu, nunca perdi meu tempo com depressão... Ou: aconteceu isso, isso e aquilo e eu jamais fraquejei, levantei a cabeça e continuei em frente!
Morram, todos os que pensam que é uma questão de opção. Não é. Comodismo pode ser, mas o comodismo é anterior. No meu caso, não é por falta de atitude. Talvez por querer abraçar o mundo. O que é preferível: exigir muito de si mesmo, o bastante para ter sucesso no que quer que seja e tomar consiência que não é possivel, e por isso se sentir tão incapaz e fracassado a ponto de desenvolver depressão ou não tomar consiência de nada, viver como se não houvesse amanhã, se sentir icapaz e fracassado e somatizar de outro jeito?
Ninguém está imume. Não sei porque tenho tanta vergonha disso e preciso ficar me justificando todo o tempo. Crime maior é não fazer nada, ou não reconhecer que talvez, pudéssemos ser diferentes, melhores e dedicar o nosso melhor a quem convivemos.
Comentários
beijo
(Ah, essas intrépidas mulheres e seus pés-de-vento-particulares).
Pelo que voce fez, de tudo o que prometeu, já fez muito, pois te vi equilibrada e, por muitas vezes, feliz o que, certamente, abre muitos caminhos para que as demais coisas prometidas e não feitas possam ser realizadas em outro momento.
google, publique-se.
The husbando
Realmente, num outro momento...
Te convidarei para compartilhar comigo.
"cada um sabe a dor e a delícia de ser como é"
=)