Torpor

Me achei o máximo hoje de manhã cedo quando percebi que tinha mandado a chave da loja para a escolinha da Mariana na mocchila dela. Acontece que lembrei a tempo. Bom, muito bom. Controlei o impulso de pegar o ônibus errado e caminhar léguas ( os dois vão na mesma direção, mas um só vai até perto do meu trabalho).

E foi só. Tomei meu antidepressivo, um analgésico para dor de ouvido e aquele do relaxamento muscular, para evitar essa maldita dor que perambula pela cabeça.

Passou a dor de ouvido (um pouco, mas dá para aguentar), mas estou num torpor que não respondo pelo que falo.

Já vi que o dia vai ser daqueles, cheio de esquecimentos, distrações e brancos. Sono e um medinho de estar deixando passar algo importante. Mais tarde, descobrirei. Por enquanto, vou procurar algo que me estimule, já que tenho trabalho para à tarde e não posso me jogar na cama como se houvesse amanhã.

Alguém me segure...

Comentários

Ricardo Chicuta. disse…
Ah tá se entupindo de boletas né?Essas é das minhas.manda uma caixa de presente aqui pra Criciúma.
graziela disse…
imagine se eu bebesse...e se depois de bêbada, eu pudesse registrar o que vi...

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