Querendo rir, fique à vontade, não me ofendo, não.

Vim aqui falar um pouco, para ver se melhoro, se desabafo. E vou fazê-lo. De antemão aviso o leitor que se não quiser se aborrecer, se entediar, ou ficar revoltado, o xis para fechar, está alí, ó. Ninguém é obrigado a ler o quê não quer para depois sair reclamando que não gostou do conteúdo.

Já amigos, são bem vindo. E por aqui, tenho vários.

O faço no blog porque gritar é falta de educação, se chorar, terei que fazê-lo sem que as crianças vejam. E não quero chorar. Não tenho um amigo (desses em que se pode tocar) que me entenda, ou no mínimo escutar sem apontar um dedo para mim ou me julgar. Assim não quero. Faço alguma ideia de onde eu erro (o suficiente para me deixar lá embaixo, sou bem consciente), e o que eu quero e pôr para fora. Just. Mais nada.

O assunto que me deixou p*ta foi o seguinte:
cenário: casa bagunçada, coisas atrasadas por fazer. Hoje eu descobri que tinha linguiça numa sacola, atrás de nem sei o quê. E não sei o que fzer com ela. Alguma sugestão? Olha a educação...

Tenho que pregar dois botões, coisa que até um idiota faria, mas faz mais de meia hora e n~´ao consigo acertar o lugar exato. A Mariana chora, o gui não colabora, incentiva o choro dela. Tá, eu não delego a tarefa de cuidar da menina à ele, mas não precisava encher mais ainda o saco, se eu avisei que estaria ocupada e pedi colaboração.

Essa p&$# dessa costura que entrego hoje, é daquelas chatinhas de fazer, e que quando se tem pressa costumam não dar certo.

E à tardinha, a minha irmã que complicou minha vida o quanto pode, em nome de uma vagina que ela atender (no caso, a dela) e de uma autoestima que ela precisa levantar (às minhas custas) e de um ciúme bobo de mim (mas o que tenho eu?), vem buscar a mudança. E distorceu os fatos, no melhor português:mentiu. Não assumiu os próprios erros e o papel de cristo sobrou para a imbecil aqui.

Sim, rainha das imbecis, se tivesse imposto um limite desde o início, a situação pela qual vamos passar hoje, não aconteceria.

Estou agoniada, cansada (de muito tempo), louca para falar o que tem que ser dito (inutilmente) para aquela "guriazinha-mal-amadinha-coitadinha-sofredorazinha", e sem um pingo de raciocínio.

ah, e agora que coloquei os dois no quarto enquanto termino de pregar os botões do hell, me sinto culpada. (se bem, que nao ouço um pio, estão brincando...)

E que visão positiva eu posso ter da vida num dia como hoje? A única certeza qu tenho é que tem fim, sim e que amanhã vou estar melhor. Ótimo. Mas, eu queria ter a cabeça fria para ficar mehor hoje ainda. Eu quero morar num lugar com um pouco mais de organização, mas não quero perder o meu dia varrendo a garagem três vezes numa manhã. Quero fazer o meu trabalho sem ficar nessa gastura toda, com coisas bobas feito um botão (que pegou a mania feia de ficar no lugar errado).

Bom, cabeça mais aliviada, crianças sob controle, vou dar um jeito nessa casa, juntar as coisas dela, terminar minha costura, recolher e dobrar a roupa, lavar o resto da louça e continuar indignada com coisas grandes, que são completamente ocultadas por pequenas.

O que antes eram tarefas de uma mulher dinamica, hoje é um sobrecarga. O que era um desafio, hoje é um indício de fracasso iminente. O que era um prazer, hoje é um castigo, me falta desacelerar até para relaxar. Não consigo sequer, navegar na internet sem que seja fazendo o meu trabalho, só por navegar, mesmo, despretensiosamente, ou com fins lúdicos.

mas não perdi a coragem. O rumo, talvez.