Hoje, quando lembrei de uma mocinha que fez teste para trabalhar na loja ao lado, constatei que sou sim, uma pessoa legal.
Ela, sim, era um porre. Ficou apenas duas semanas, sendo que na última, evitei sair à rua para não correr o risco de encontrá-la. Ela era daquele tipinho que pensa que só ela tem um namorado legal, só ela é perseguida pela chefe (tadinha da chefe, aguentando a mala), entre outros hábitos irritantes.
Só ela falava. E não precisava perguntar, nem demonstrar interesse, era uma avalanche de comentários. (*)Era tudo muito interessante. Me olhei no espelho várias vezes na primeira semana, estava preocupada, eu devieria ter um mostrador na testa com os dizeres "Talk about..." e só eu não via.
Não que eu seja assim tão legal, mas sou boa ouvinte. Faço um esforço enorme para sê-lo quando o assunto não me interessa e já tenho até uma expressão padrão para essas horas. Acho que foi esse meu erro. Se eu chorasse minhas pitangas, meu leite derramado, ela se calaria. E quando o assunto me interessa (quase todos), ou sou amiga da pessoa, ouço e vou além: tomo para mim as dores.
Entenderam, né. Sou ácida, vacinada, densa, mas não irrito as pessoas com quem convivo falando sobre zzzzzzzzzz. Até falo, mas permito que a pessoa se expresse também.
Gostamos de quem permite que sejamos melhores. Gostamos de quem nos permite (ou nos mostra, no meu caso, esfrega na cara)nossos melhores atributos. Por isso faço isso. Deixo que todos se abram. E gosto de ouvir.
Se foi a linha de raciocinio. E isso é o meu normal, sem medicamento. Perdi o que queria dizer, já reli mas não adiantou.
É isso aí. resumo da ópera: sou amiga, companheira, confidente e evito falar demais (por isso tenho três blogs), uma beleza. Mas eu não gostava daquela mala, tão legal, tão amada e tão injustiçada.
(só espero não ter visto nela, minha imagem refletida. Acham que me exibo demais?)
Ela, sim, era um porre. Ficou apenas duas semanas, sendo que na última, evitei sair à rua para não correr o risco de encontrá-la. Ela era daquele tipinho que pensa que só ela tem um namorado legal, só ela é perseguida pela chefe (tadinha da chefe, aguentando a mala), entre outros hábitos irritantes.
Só ela falava. E não precisava perguntar, nem demonstrar interesse, era uma avalanche de comentários. (*)Era tudo muito interessante. Me olhei no espelho várias vezes na primeira semana, estava preocupada, eu devieria ter um mostrador na testa com os dizeres "Talk about..." e só eu não via.
Não que eu seja assim tão legal, mas sou boa ouvinte. Faço um esforço enorme para sê-lo quando o assunto não me interessa e já tenho até uma expressão padrão para essas horas. Acho que foi esse meu erro. Se eu chorasse minhas pitangas, meu leite derramado, ela se calaria. E quando o assunto me interessa (quase todos), ou sou amiga da pessoa, ouço e vou além: tomo para mim as dores.
Entenderam, né. Sou ácida, vacinada, densa, mas não irrito as pessoas com quem convivo falando sobre zzzzzzzzzz. Até falo, mas permito que a pessoa se expresse também.
Gostamos de quem permite que sejamos melhores. Gostamos de quem nos permite (ou nos mostra, no meu caso, esfrega na cara)nossos melhores atributos. Por isso faço isso. Deixo que todos se abram. E gosto de ouvir.
Se foi a linha de raciocinio. E isso é o meu normal, sem medicamento. Perdi o que queria dizer, já reli mas não adiantou.
É isso aí. resumo da ópera: sou amiga, companheira, confidente e evito falar demais (por isso tenho três blogs), uma beleza. Mas eu não gostava daquela mala, tão legal, tão amada e tão injustiçada.
(só espero não ter visto nela, minha imagem refletida. Acham que me exibo demais?)
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