A mesma, repaginada, mas a mesma
Continua gostando de tudo o que for antiguinho, desgastado, amarelado. Todo o azul que for turquesa, todo o amarelo que for ocre e todo o verde que estiver meio oliva, de tão sujo. Rosa antigo.
Continuo querendo o que há de mais ousado, moderno e in. Continuo vendo fachadas em vez de pessoas nas ruas. Ainda observo os sapatos.
Meus cabelos não cresceram. Só a franja cresce feito um alien. Ligeiramente mais loira. Unhas por fazer, não tenho tempo de esperar secar, e está muito frio para usar meu método infalível de pintar as unhas.
Mesmo peso. Altura, sem se fala. Mas meu brain, continua não me dando sossego. Costumo ter as indesejáveis abstrações durante conversas importantes. Sem ritalina então, dá um medo absurdo de perder o fundamental do assunto...
Como vêem, tudo igual, só estou mais "velha", cansada. E dessa "velhice" não me orgulho nem um pouco. Mas como persistência é meu nome do meio, inclusive minha família me chama carinhosamente de Per, logo logo não caberei em mim de tanto entusiasmo. Hoje tenho tantos caminhos abertos (ainda bem) que nem sei por onde começar. Já tomei minha decisão, mas consegui ainda deletar o resto todo, ou a parte que está sobrando. Não vejo a hora de chegar em casa toda animada por que fiz isso, fiz aquilo, como em outros tempos. Não vejo a hora da realização tomar conta de mim. De ficar parada, ainda com a cabeça à mil e os olhos brilhando.
Para deixar mais claro, fiz minha opção e sabia que ia chegar nesse ponto de stress, de autoexigência. Precisava estudar e trabalhar. Tudo o que eu faço, faço muito, faço bem feito, me dedico. E como são muitas atribuições todas precisando desse mesmo grau de dedicação, tem hora que entro em pane, colo as placas, como diz um amigo meu. Não desisto, mas fico por um tempo sem saber a que dou prioridade.
Ai, vem meu ex-marido com a proposta de representação. (esse é o sonho que chegou atrasado). E duas vagas de emprego. Mais minhas clientes que não abro mão. E a pintura, que tem ficado de lado e feito uma falta enorme.
Assim que eu gosto. Não importa se vai dar certo, gosto é de ter o direito de sonhar, de ter algo por que lutar, porque sonhando/querendo/buscando, sou livre.
E como diz o gmail quando não quer enviar um arquivo maior, "ainda trabalhando".
Continuo querendo o que há de mais ousado, moderno e in. Continuo vendo fachadas em vez de pessoas nas ruas. Ainda observo os sapatos.
Meus cabelos não cresceram. Só a franja cresce feito um alien. Ligeiramente mais loira. Unhas por fazer, não tenho tempo de esperar secar, e está muito frio para usar meu método infalível de pintar as unhas.
Mesmo peso. Altura, sem se fala. Mas meu brain, continua não me dando sossego. Costumo ter as indesejáveis abstrações durante conversas importantes. Sem ritalina então, dá um medo absurdo de perder o fundamental do assunto...
Como vêem, tudo igual, só estou mais "velha", cansada. E dessa "velhice" não me orgulho nem um pouco. Mas como persistência é meu nome do meio, inclusive minha família me chama carinhosamente de Per, logo logo não caberei em mim de tanto entusiasmo. Hoje tenho tantos caminhos abertos (ainda bem) que nem sei por onde começar. Já tomei minha decisão, mas consegui ainda deletar o resto todo, ou a parte que está sobrando. Não vejo a hora de chegar em casa toda animada por que fiz isso, fiz aquilo, como em outros tempos. Não vejo a hora da realização tomar conta de mim. De ficar parada, ainda com a cabeça à mil e os olhos brilhando.
Para deixar mais claro, fiz minha opção e sabia que ia chegar nesse ponto de stress, de autoexigência. Precisava estudar e trabalhar. Tudo o que eu faço, faço muito, faço bem feito, me dedico. E como são muitas atribuições todas precisando desse mesmo grau de dedicação, tem hora que entro em pane, colo as placas, como diz um amigo meu. Não desisto, mas fico por um tempo sem saber a que dou prioridade.
Ai, vem meu ex-marido com a proposta de representação. (esse é o sonho que chegou atrasado). E duas vagas de emprego. Mais minhas clientes que não abro mão. E a pintura, que tem ficado de lado e feito uma falta enorme.
Assim que eu gosto. Não importa se vai dar certo, gosto é de ter o direito de sonhar, de ter algo por que lutar, porque sonhando/querendo/buscando, sou livre.
E como diz o gmail quando não quer enviar um arquivo maior, "ainda trabalhando".
Comentários
Tu tens e muita sorte... rsrsrs..
Te lembra que es apenas uma e nao varias.. menos focos de atencao, mais concretos serao os objetivos e como alcanca-los, somente a minha opiniao.
Bjs
é verdade, preciso parar de abraçar o mundo. Eu como líder, teria muita dificuldade em delegar por causa disso.
dentro de dois dias, tudo ficará mais claro. Aí, é só seguir adiante.