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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Divagações

Já pensei o quanto seria bom ser detenta, passar uns 6 meses na cadeia. Claro que não sou doida de achar que aquilo é o paraíso, não merece nem a etiqueta "it's no bad" mas que dá para passar algum tempo lendo, estudando ou divagando (como eu queria) livre, sem pressa ou interrupções, ah isso dá. Distraída à vontade. Olhar perdido, nem ouvindo. E de repente, sem aviso algum, sofrer um start e partir para a ação. Numa outra época que durou anos (mas parecia uma vida) e que obviamente não sinto a menor saudade, sonhava em ser internada. Reclamava por não ser bêbada o suficiente. Ou insana. Boba e sem noção sou de sobra e meus amigos sabem da bobice, do riso escancarado e quanto à falta de senso, fica claro nas confissões acima. Mesma coisa que na cadeia, só que um pouco melhor. Medicada, atendida, em segurança e com gente igual a mim. Já disse que não sou louca o suficiente para ser internada (se é que loucura é um termo que se aplica para ser politicamente correta) mas

reticências

...e levo esse sorriso porque já chorei demais... Conhecem?

Acontece... #fazeroquê

A mulher provou todos os sapatos, sandálias e chinelos do número dela. Tirou a dúvida quanto ao tamanho provando outros números também. Adorou tudo. Perguntou preço parcelado e à vista de meia dúzia deles. Busquei nas caixas (um verdadeiro parto) o pé esquerdo de muitos dos que ela experimentou. Cansativo.Nada promissor. Mas sou do tipo que acha que esse tipo de cliente se encaixa na categoria caroço - o que no futuro pode dar fruto. Isso aconteceu no início de dezembro. Ao final da maratona sapatística e de termos em alemão (que não entendo nada) me disse que tudo bem que o que ela queria não tinha no seu tamanho, pois ela estava tão sem dinheiro que só poderia voltar a comprar em janeiro. Bem, já é quase fevereiro e ela não veio. Estou esperando. Pensando bem, deveria eu ter dado outro nome para ela... Já pensou se ela me procura mesmo?