E eu que não queria ser etiquetada como alguém que só vê o lado black da vida

foi só o que fiz nos últimos tempos. E envergonhada, claro. Mas estaria mentindo e fazendo tipo se só falasse de coisas cor-de-rosa nesse período.

Definitivamente, não era o caso.

Mas por sugestão do meu marido, vou enumerar todas as razões que eu tenho para ser feliz. OK. Talvez não seja bem isso. Vou enumerar o que tenho de bom em mim, que não admito faz tempo, porqe não aceito e não vejo.

1. Minha filha, que tinha parado caminhar, recomeçou ontem! 
2. Meu filho é o mais educado da face da terra, num apanhado geral. Mas continua com os barulhinhos irritantes, e por enquanto, não sei o que fazer, tentei de tudo. Mas ele é querido. Ponto. Vou focar nisso agora.
3. Falei com a mãe hoje. Ficou de me ligar mais tarde. Mais tranquila. O problema em si, e que já comentei aqui, não consigo resolver fácil. Mas parece que momentâneamente está tudo bem. 
4. Fiz coisas que gostei bastante e tenho contemplado meus quadros (indício de que gostei do que fiz, ou não penduraria na parede). Nesse ítem, duas alegrias, belos quadros (admito) e mérito meu.
5. Desprovida de fundos, como costumo dizer, mas com dinheiro para receber.
6. Net funcionando no quarto. Muito bom. Sem isso, eu precisaria de uma big biblioteca e de uma banca de revistas, como era em outros tempos.

e o que eu tenho de bom:

• apesar da imenssa vontade de desistir, persisto.
• rio facilmente.
• não sou superficial nem omissa. Eu diria que sou consciente, mas my husband me provou que não. E foi bom.
• sincera. Demais. Não fosse, esse blog estaria cheio de posts a la pollyanna.