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Mostrando postagens de junho, 2011

Lendo pensamentos

Ia falar sobre corrida. Pretendo começar nessa quinta. Ando às voltas com meu coração que ainda não aprendeu a bater direito (tal como o cérebro, em ritmo frenético ou ausência total deste) quarta tenho mais um eletro, aquele normal deitadinha na maca cheia de eletrodos já fiz. Além de começar num dia diferente de segunda como faz a maioria, vai ser abaixo de frio na contramão de quem se prepara para o verão. Não quero emagrecer, só quero meu corpo funcionando melhor e é claro: endorfina, dopamina, ou qualquer "ina" que faça bem. Antes só pensava em exercícios mentais e tinha o cérebro durinho durinho. Fazem 5 anos que tenho o mesmo par de tênis. E aquelas calças que ficam gostosas até no varal, providenciei uma dia desses. As que eu tinha estavam manchadas de tinta, a única coisa para a qual serviam antes. É hora de começar. Alguém aí falou sobre esporte mas não tive tempo de ler, só ouvi as músicas do vídeos do mesmo blog. Meu post sobre corrida termina aqui. Ando c

Azedume do dia

que não sou perfeita e tenho lá meus conceitos bem primários por vezes. #1 -Preciso de um par de botas assim, assado, por causa dos meus tornozelos grossos. É que tive trombose na perna. -Sei...E nas outras partes do corpo, quais foram os motivos que te deixaram assim, incluindo a cara de coitada? (claro que não falei) Mas deu tudo certo, a cliente tinha bom senso do que lhe caía bem e saiu agradecendo minha atenção, tadinha. Não levou nada. Ela queria algo que ficasse perfeito e não há mal nenhum nisso. Na postura sim. Veja a cliente seguinte, bem, mas bem mais gorda e incrivelmente mais exigente. #2 -Tem essa, essa e essa, assim de bico fino, cano longo - mostrando as botas mais adequadas, já que a panturrilha dela tem a medida da minha cintura (e não estou exagerando!). -Mas não quero nada disso, tô enjoada desses modelos. Tive que esconder a cara de "nem vai te servir e ainda quer escolher muito". Superado isso, mostrei os outros modelos. Depois de provar uma d

Ramdom(idades)

Vi Mary and Max. Já sabia que ia gostar mas foi melhor do que esperava. Não só por que me identifico com pessoas estranhas aos olhos dos outros (e até dos seus) mas pela presença das cartas. Amo cartas como amo o rádio. A expressão sem rosto, deve ser por isso. Já contei que antes do e-mail tive inúmeros amigos por carta que duraram anos? Conheci 3. Uma, perdi o contato. Outro, somos amigos no orkut. E o outro, meu favorito, não quer me ver nem pintada de ouro. Falando em pintada: comprei um delineador de olhos tão preto, mas tão intenso que ando igual uma egípcia das antigas. 

Da série "como não pensei nisso antes?"

Um portfólio online! (por que faltava confiar na qualidade do meu trabalho)

Guardadora de segredos

Sabe aquelas pessoas obscecadas por limpeza, por ordem? Assim sou com segredos. Como uma legítima escorpiana, raramente deixo que alguém saiba que livro estou lendo, marca de perfume, batom, hábitos... Se durmo de pijama, se faço sexo anal, se gosto de mordida, se curto um toque mais suave, se prefiro os machões, os cabeçãs ou os fofos (ou todos ao mesmo tempo, num só). Só vocês 3. Além dos meus, guardo segredos alheios. Não por discrição, mas pelo simples prazer de não falar. Engraçado é que as pessoas confiam em mim. Ninguém teme meu julgamento nem minha boca grande. Sabem que sou open minded. Guardo segredos como quem mantém algo impecável. Obscecada por manter o segredo com o atributo que o define: oculto.

Nos fones de ouvido

Nunca estamos contentes. Odeio essa frase. Mas parece ser bem verdade. Se sou uma eterna insatisfeita como posso estar contente todo o tempo? O contentamento dura pouco. Segundos, e já vem um longo suspiro e uma espera, ou uma ação. Quando era "desnorteada", não no sentido de "sem norte" porque tinha vários, mas no sentido de perdida mesmo, tinha razão para estar descontente. Queria tanto e tantas coisas que... Bem, depois veio a vida mansa. E o turbilhão veio a cavalo (à jato, esse cavalo). Depois os tratamentos com os tarjas que nenhum deu certo. Mais tarde o céu e o inferno se juntaram na mesma pílula: ritalina. Como diria Princess: oh céus! Até que experimentei ser... normal? Sem tantos problemas. O fato é que a vida não perdeu a graça, eu ria (sorriso químico, mas ria) eu que fiquei desinteressante como sabiamente definiu meu marido. Não tinha mais uma ideia atrás da outra, não surpreendia, não fazia... Mas continuava querendo. A mesma teimosa de sem
-..., ..., e foi isso. -ahn? -tu tava dormindo? -e sonhando com o Kiss. Agora deixa eu dormir de novo que a música tava boa... (lembrei desse sonho recente, coisa de dias atrás. Por acaso, tem alguém ouvindo na lan house exatamente a mesma música, que eu pensava que era do kiss.)