Se tem uma pergunta que passo trabalho para responder para mim mesma é: sou segura? Nunca sei, porque isso muda conforme a direção do vento. Uma coisas é certa, sou muito bem resolvida, convicta e me permito mudar. Assim é mais fácil ser segura de mim. Mas como tenho um medo do cão de perder o controle, de enlouquecer, e sei que sou impulsiva, que posso por tudo a perder, acabo tendo um medo generalizado do futuro e das relações. Além disso, um desamor não muito antigo me ensinou uma grande lição: por trás de um rostinho amigável pode se esconder um psicopata, um doente, ou simplesmente um mentiroso bem comunsinho o que me fez duvidar (ainda mais) de tudo o que me dizem. Portanto, na maior parte do tempo sou uma pessoa segura, ciente dos próprios inimigos (ou salvadores*) internos com um tremendo medo do futuro e um ceticismo que beira a falta de educação. Sei de mim, mas não sei das pessoas ou do mundo. Muito menos do futuro. Haja fé! *tem defeitos que nos empurram para a fren