Ainda de mudança. Um pouco na antiga residência, um pouco na nova.
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Mostrando postagens de fevereiro, 2009
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Eu vi essa cena hoje de manhã: num quarto bagunçado, roupas, um colchão de casal no chão e uma garrafa de cachaça ao lado. Mas não se iluda, não se trata do quarto de um bebum que pegou alguém. Acontece que estamos de mudança e a cama já foi desmontada, por isso o colchão no chão e eu sempre tenho cachaça em casa para fazer cueca-virada mas dessa vez tinha água dentro, afinal água é água em qualquer lugar, não precisa estar numa jarra de comercial de suco. Falando nisso vou fazer cueca-virada hoje com ou sem hífem... Opa! Não sei se vai dar tempo, lembrei que estamos de mudança, melhor ingerir os ingredientes separadamente que é mais prático, inclusive a cachaça.
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Obra é o lugar onde a gente passa para aumentar a autoestima, certo? Está mentindo a mulher que não gosta de ouvir coisas que confirmem sua beleza mesmo que os comentários sejam grotescos. Dia desses, estava eu passando na frente da obra com a minha filha de dois meses no colo, de saínha, blusinha, sandalinha. Não ela, eu. Achei que estivesse imune à comentários, afinal, não sou de parar o trânsito e estava com um bebê no colo, mas vi que estava enganada , pelo menos em parte, quando dois homens comentaram: -Olha só... O tamanho do pé! -Que bonitinha... Parece uma bonequinha!
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Contando não é tão engraçado, mas tente imaginar a cena. Dia desses, o assunto na Gaúcha era a visão que o mundo tem do Brasil, se conhecem ou não nossa cultura, se nos confundem com a Argentina, se sabem ao menos nossa posição geográfica. Segundo um dos convidados do programa, estudantes italianos, um país com relativo desenvolvimento, não sabem nada a nosso respeito além do nome de meia dúzia de jogadores de futebol. O programa estava indo bem, os convidados empolgados, o assunto crescendo, muitos e-mail e tudo o mais até que uma ouvinte dando uma de bem informada "oferece" a seguinte pérola: por quê não discutir sobre ufos, assunto em voga em todo o mundo no momento? Ela justificou, questionou a importância de se falar sobre a opnião do mundo a nosso respeito. Lido o e-mail, Lauro Quadros "emite" o seguinte: Pois é, será que eles sabem da nossa existência?
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Sem post signigicativo por hoje. Não me falta assunto nem inspiração (pelo menos não agora), me falta tempo. Minha menina está chorando, pedindo por mim. Meu menino não está em casa, e espero que esteja com saudade, e também pedindo por mim. Estamos de mudança: coisas pelo chão, caixas vazias e cheias por todos os lados. Armários começando a sofrer de vazio existêncial, corredores sufocados.
Stay here, Entusiasmo!
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Oi, Entusiasmo! Não vou ser breve e já desisti de ser objetiva, mas serei clara: eu não te perdoei e nem pretendo fazê-lo. Estivemos separados durante alguns meses, depois que tu me deixou e sem aviso, cedeu o lugar à lentidão, à passividade, ao desânimo. Esse último não precisava ter vindo, eu nunca o quis por perto. As duas anteriores, talvez eu estivesse precisando diminuir o ritmo. Tenho de novo por quê lutar, um objetivo, algo para correr atrás que não me chame de mãe, não use fraldas, não derrube as plantas e não coma ração e nem dependa de duas horas diárias do sol da manhã. Eu sei que estou sendo injusta dizendo que não esteve comigo integralmente nos últimos meses, já que tu me ajudou a enfrentar a insegurança natural de uma gravidez e os medos de um novo casamento, de uma nova relação, se tu prefere chamar asssim. Mas, não te perdôo, entusiasmo, por me deixar sozinha na tarefa de educar uma criança como meu filho mais velho, tendo ele a origem que tem, sendo ele quem
thank you
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My tea's gone cold I'm wondering why I got out of bed at all The morning rain clouds up my window And I can't see at all And even if I could it'd all be gray, But your picture on my wall It reminds me that it's not so bad It's not so bad I drank too much last night, got bills to pay My head just feels in pain I missed the bus and there'll be hell today I'm late for work again And even if I'm there, they'll all imply That I might not last the day And then you call me and it's not so bad It's not so bad and I want to thank you For giving me the best day of my life Oh just to be with you Is having the best day of my life Push the door, I'm home at last And I'm soaking through and through Then you handed me a towel and all I see is you And even if my house falls down now I wouldn't have a clue Because you're near me and I want to thank you For giving me the best day of my life Oh just to be with you Is having the best day of m
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Cobra ou Cobrinha é meu apelido, e quem teve essa ideia magnífica foi meu marido, mas não se trata de uma ofensa, pelo menos por enquanto, até porque se a intenção fosse essa ele seria mais criativo, ou generoso na escolha do tamanho do animal. Eu não ligo, avessa à inércia odiaria ser chamada de ameba, por exemplo. Desde o início, ele nunca me chamou pelo nome. Não sai. Na casa da minha mãe me chamam de mana, ele não consegue. Meu amigos me chamam por outro apelido, que ele também não consegue. Em situações especiais, quando não queremos dar explicação, e ele me chama pelo nome soa tão fake que eu até olho ao redor para ver se é outra pessoa com o mesmo nome que ele está chamando. Ele deve saber que as cobras são dóceis e só atacam quando ameaçadas. E que são quase cegas, definem a direção do ataque usando o instinto, não usam a fórmula de báscara nem a teoria da relatividade para atacar. No fundo, são inofensivas!
Versão beta
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Passei todo o tempo depois que saí da ignorância (estava imersa nela, mas consegui tirar o nariz) me moldando. Agora tenho que me refazer. Isso não seria problema se eu não gostasse tanto dos atributos e até dos defeitos que eu tinha antes, pois, foi através daquela mulher que eu era que eu cheguei até aqui. Foi aquele modelo de antes que provocou, que pediu, que permitiu que eu tivesse o que tenho, que fosse o que sou hoje. A minha bagagem, minha convicção, meus sonhos (por que não?) vem daí. Eu gostava da minha versão anterior. Mas pelo visto, era apenas uma versão beta. E lá vou eu, tentar de novo.
Sobre o post abaixo
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Eu bem que queria dizer que agora está tudo resolvido mas... Bom, pelo menos eu não estou só ouvindo choro, aderi à causa e já chorei bastante junto com as crianças. E longe de todos também, quando minhas táticas para "reter" e evitar as lágrimas não funcionaram. Eu sei que a gangorra hormonal sobe e desce a todo instante, que é um momento especial e eu que sou muito emotiva mesmo portanto as lágrimas inundam tudo facilmente, mas eu queria estar melhor. Deveria. Não tenho nem tpm para culpar. Não posso culpar o governo ou o sistema. É só esperar passar. Nesse momento, minha angústia maior é o trabalho, mais precisamente a falta dele. Repetindo uma frase que eu li essa semana no garoto problema, tô a tanto tempo nessa escuridão (ou tão absorvida por ela) que quando se acenderem as luzes, espero que não me ceguem. Isso profissionalmente falando. Eu tô vendo uma luzinha no vim do túnel, pode ser meu filho mais velho botando fogo, mas espero que seja um celular, e que continue co
A conclusão do meu filho...
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Isso foi no domingo, minha filha tinha nascido quinta, eu estava um bagaço, inchada, dolorida, e vendo como única realidade (assustadora!) ficar em casa meses, ouvindo choro de criança. - Meu filho, vai brincar mais para lá, deixa a mãe descansar um pouco... (voz normal) -Mas mãe... - Eu tô cansada, tá quente, quero tomar um chimarrão em paz, pega a tua amiga e convida ela para brincar lá na frente, não aqui, me olhando! (voz mais alta) As duas crianças, andando de bicicleta vinham até o corredor e me olhavam. -Eu não aguento mais pensar só em criança, só ver criança, só falar em criança com tantos outros assuntos na cabeça! (gritando, quase chorando) -Então mistura...