Net mais instável que Amy Wynehouse.
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Mostrando postagens de junho, 2010
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Mais tarde vou mudar o sorriso (sorriso?) da carinha abaixo, aquela do capacetinho amarelo que por acaso, é meu cabelo. Ouvindo Rome Wasn't Built In a Day, Morcheeba, para não perder o hábito. Estudando. Tive progressos hoje. Dos mais significativos até então. Hoje não vou carbonizar nada no forno. Não posso sair de casa, ainda não consegui tirar totalmente a mancha verde de caneta que a Mariana fez na própria testa. Quando vi, pensei que ela estivesse morfando, feito o Ben 10.
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Não vejo a hora da copa acabar. E isso nada tem a ver com patriotismo. Mas é só ligar a tv para ver jogos que não me interessam, os noticiários que só falam da copa. Jabulani (sei lá como se escreve), vuvuzela. Chega! Por um mês o mundo é só isso? Nunca vi uma copa tão superficial. Pensei que saberia mais a respeito da África, de como vivem as pessoas, que me surpreenderia, mas não. Até Caminho das índia, nos poucos capítulos que acompanhei, mostrou mais sobre a Índia e seus costumes, seu povo, do que uma infinidade de repórteres renomados e cheios de conteúdo (supõe-se) sobre a África. Estou mais que sem paciência para bobagens nada criativas, nada surpreendentes: estou decepcionada. Esperava que o grupo infinito de repórteres que tomou conta do país da copa, visse o evento com um olhar diferente, curioso, diverso. Mas não. Só sabem falar de tabelas, vuvuzelas, estádios, a fauna (no bom sentido) que o preenche, assuntos relacionados ao futebol. Ah, tá desculpem: tem algumas raras repo
Essa e outras idiotices.
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Eu não acredito que escrevi ho_e com g! confiram no post abaixo. Não editei. Às vezes, engulo letras. Digito rápido. Outras vezes, troco-as de lugar e para isso eu não tenho justificativa. Mas para as trocas de letras, e outros erros bobos ortográficos como o "hoge" que é uma coisa óbvia, uma ritalina e meia ajudariam muito. Eis aqui a prova viva de que leitura não ensina a escrever. Saber escrever é que faz a escrita correta. E eu sei. Só que esqueço. Ou acreditam realmente que eu penso que hoje é com g? Bem, além do troféu Pollyana pode me dar o troféu Dãããã também.
Um amor para chamar de meu
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Uma vez eu me casei. Não era um sonho, eu nem queria mas aceitei. Fiquei linda de noiva, de véu, vestido tipo merengue, pérolas. Meu noivo no altar esperando... Ele tinha entrado ao som de Let it be. Pensadinha antes do fatídico "sim". Sabem por que fiz isso se eu não queria? Por que eu achava que aquela era minha única chance de ter um casamento de fato (e não me refiro à cerimômia), e que daquela forma era que se expressavam os amores mais profundos. Enquanto o Clóvis tinha mudado de cidade, voltaria para a ex-mulher (eu supunha), meu namorado queria casar comigo. Casar. Ele não pretendia ir embora, nem tinha um (des)amor para quem pudesse voltar, queria cuidar de mim. E também por que não sei dizer não de forma convincente. E ele era divertido. Ao contrário do "..." que eu tinha antes, que era uma mala, feio por dentro e por fora (sim caros leitores, já tinha me jogado fora antes, assumo). Bem todo bêbado e drogado é, no mínimo divertido. Depois mostrou que podia
Gente virtual, mais real que muita gente palpável por aí.
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Sou eu cética e acética. Não é por causa do som das palavras ou porque gosto do acento no e. Fiquei assim. Claro, às vezes me iludo, rapidamente. E rapidamente me recupero e me lembro que é mais seguro ser cética. E, é claro também, que meu azedume me torna engraçada, embora o evite. Eu rio no mau-humor. Bom, mas isso é sarcasmo e de sarcasmo não quero falar agora. A tônica aqui é ingênuidade e a crença (ingênua) de as pessoas são boas , são amigas, são verdadeiras, autênticas e pelo conjunto da obra dignas de admiração. Mas não se iludam caros leitores, eu já fui do tipo que acreditaria fácil em tudo o que lê, que as pessoas não fazem tipo e não exageram. Ingenuidade modo desligado sempre. Sim. Eu não faço a menor ideia dos que são de fato pessoas, dos que são somente personagem. Suponho que muitos, sejam uma mistura dos dois. Algumas, eu amo. Não me importa se personagem, pessoas ou os dois. São sim verdadeiras ainda que usem codinomes, são amigas, são autênticas. Um beijo especial
Saia curtíssima, decote ousado, ou os dois
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Já contei que o Clóvis é a cara do Jude Law? Só que ainda mais bonito, claro. Ontem vimos mais um pedaço de O Talentoso Ripley. Olho para um, e olho para o outro, olho para um, e olho para o outro. E fico olhando para Matt Damon. É mais... seguro? (hoje, sono total, preciso dormir e não posso, fazia tempo que não sentia sono durante o dia)
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Não sei o que foi que fiz, por onde andei que o número de visualizações do meu perfil aumentou muito nos últimos, sei lá, 15 dias. Não sei se foi bom, ou se foi ruim, sei apenas que o que quer que tenha sido, causou curiosidade. Bem, aceita-se ajuda em dinheiro de qualquer valor. Um emprego formal. Encomendas de quadros. Ritalina, preciso de um estoque para ficar tranquila, ainda que não tome. É para saber que elas estão lá, caso eu precise fazer uma soma de números com vírgula, lista de mercado, ou divisão básica (Isso mesmo, ela serve para as coisas mais simples, para as mais complicadas, nenhum dda precisa delas). Posso animar uma festa infantil, ou acabar com a tristeza de um velório (cantando, na certa todos vão querer a morte). :) Falando em cantar, Miss, não vou mais ao Singularidades enquanto tu mantiveres a decisão de atazanar a vida de quem chega com aquele teu playlist de gosto, digamos... bom, deixa para lá. Entendeu, né? :)
As mulheres são como ondas e os homens são como elásticos
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Quando vi que era um livro de um escritor americano, logo pensei que não me ajudaria em nada, por ser baseada na sociedade americana. Mas, teimosa, dei uma chance ao livro e me surpreendi. As mulheres precisam ir até o fundo da tristeza, de si mesmas, como faz uma onda. Só depois ressurgem revigoradas. Enquanto isso não acontece, as crises tendem a se repetirem. Os homens são como elásticos. Quando atingem um certo grau de intimidade, se afastam, rapidamente, como quando se solta um elástico que estava tenso, ficando por vezes até hostis. É bem complexo e interessante. Ajudaria mulheres dominadoras e homens insensíveis. Sou meio homem. Fico estúpida, do verbo estúpida e agressiva. E muito mulher. Me pesa a estupidez e choro um pouco, ou muito, depende. Depois passa. Momento #super recomendo# Leiam. Ajuda a entender que as conversas mais íntimas entre casais se dão em dois ou três estágios (ou embates), não de uma vez só, como seria fácil supor. Mas, não ajuda a entender o que "e
Aos 18, aos 30, não importa.
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Em filtro solar, o sujeito confessa que as pessoas mais interessantes que tinha conhecido não sabiam o quê fazer da vida aos 40. Eu vi. Não por isso, mas parei de me culpar por não saber. Por gostar de tanta coisa. Por não conseguir decidir, escolher, para ser mais exata. O mundo é tão vasto... Eu seria feliz em tanta coisa... Hoje fiz 3 testes vocacionais, todos indicavam a mesma coisa. E todas essas coisas eu já sabia. Meu problema não é a falta de auto-conhecimento. De dinheiro, talvez. E de tempo. Antes de terminar uma faculdade, qualquer que seja, preciso viver. Quero algo de definitivo hoje ainda. Se fosse solteira, procuraria casar (piada interna forte), se não fosse mãe, engravidaria. Falta o profissional. Claro que nunca vou conseguir fazer uma coisa só. Mas tenho que decidir que rumo vou seguir com uma certa urgência. Ou viver sem saber para onde vou? Não. Viver sem um objetivo? No way. Ainda que eu vá lamber envelopes no correio, tenho que ter por quê lutar, para onde ir. Só
Truques
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Já contei aqui meu método para disfarçar horas de choro: maquiagem. E agora, os óculos. Diminuem os olhos, e junto com eles o inchaço. Confesso que maquiagem me deixava com ar de drag queen. Olhos grandes, inchados e marcados = olhos grandes, inchados e marcados de... verde? preto? rosa? Dessa vez, passei tantas camadas de rímel que fiquei com os cílios feito verdeiras asas de pássaro. Mas era tanto rímel, tanto, mas tanto mesmo que pesava. Não coseguia abrí-los direito. E de olhos semi-cerrados, maquiados, fiquei... lânguida!
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Depois de ter respostas inclusive para as perguntas que ainda não tinham sido feitas, fiz algo para me arrepender para sempre. E depois disso tive uma grande lição. Não precisava ter sido assim, mas foi bom. Só assim pude dar mais esse passo. (aquela tinha sido um dos choros mais doídos de toda a vida: o da culpa, do arrependimento, o de não poder voltar atrás) Realmente, o amor que eu vivo, é transcedental. Era maior do que eu podia imaginar. Em uma semana, cresci mais do que em décadas. E não foi só com sofrimento não. Eu sou a prova de que insatisfação nos faz evoluir. Amor, se aceito e beeem compreendido também. Lamento não poder ser mais clara e ajudar com o meu exemplo, mas mais uma vez, resguardo quem não pode dizer o que pensa.
eme esse ene
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Duas contas de e-mail ativas. Acabava não vendo uma delas. Tenho duas porque costumo mandar coisas para mim mesma, para não deixar nos rascunhos. Imagens não são visualizadas nos rascunhos, só nos enviados. Por isso. Hoje importei uma das contas, para ver tudo numa só. Agora, além de enviar para mim mesma, ainda recebo de volta!
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Costumo dizer que encontrando uma ideia melhor que a minha, troco na hora. Claro que isso só se aplica a coisas bem banais. Como sou de paixões eternas, ao contrário do meu aparente jeito volúvel sugere, vou ouvir everybody loves a loser mais uma vez. Sugestivo? Não, é que o vocal dela, cheio de desdém me encanta.
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Mas para mostrar que não sou assim tão má: Conversei com meu filho e ensinei que ninguém pode rir da mãe de ninguém, que não se faz com os outros o que não queremos para nós. -Mas ela não toma banho! -Nem assim. -O pessoal diz que ela tem piolho! -Também não. Tu não ia gostar que rissem da tua mãe, ia? -Não. Combinado e fiz com que ele aderisse à causa. Estava proibido de rir dela, do colega e deveria advertir os colegas que rissem, questionando se gostariam que rissem de suas mães. Eu vi ela uma vez e me deu muita pena. Calorão do inferno e ela de blusa de lã. Cabelo quase raspado, peso de anoréxica. E bonita, ainda assim. Bairro pobre, se vê realmente de tudo lá, e papelão mais ridículo faz quem age como a moça do post abaixo. Nem acredito que disse isso, que chamei de ridículo, tinha prometido para mim mesma que não faria isso, mas gente, ela merecia, confiram depois. Deveria ter fotografado, as duas, para que possam entender a razão crítica e minha solidariedade. Voltando ao assunt
Pensamento curto, do verbo rápido e um diálogo curto
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A moça tinha uma tatuagem nas costas, quase na bunda, se é que entendem. Ah, e muita gordura também. Tanto, que a calça insistia em cair e fazia a tatuagem tremer. E o texto era tão longo que no twitter ela não poderia postar. Somando minha falta de visão de longe, a flacidez e a fonte tao serifada que parecia sublinhado, era quase impossível ler. Da terceira ou quarta vez que ela levantou para puxar a calça para cima é que consegui terminar. Estava divertido, eu tinha o que fazer enquanto esperava: ler. E rir sozinha. Bom, isso eu pensei, no meu humor cáustico habitual e não falei nada. Juro. E também não tive a chance, estava sozinha e nenhum desconhecido insolente, digo, simpático, me perguntou por que eu ria sozinha. Bem depois, uma moça sentou ao meu lado e quando viu o texto, emitiu: -Não nega que é vileira mesmo! (que fique claro que eu não disse isso, embora concordasse. Vileiros, todos somos, cada um no sei bairro, mesmo os ricos tem manias típicas, e por isso ridículas, de r
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Olha o que eu tive que ouvir: -Sabe onde é o Presídio? -Não... -Tu não e de Santa Cruz então!? Eu ri no final, e desisti de ir para onde queria. Logo depois, acabei me perdendo. Digo, sabia como voltar, mas não sabia onde aquela rua ia dar. Depois de algumas voltas inúteis que só me fizeram observar que realmente tem muita casa verde por aqui, cheguei em casa. Ah, tá, para ser de fato de uma cidade a gente precisa saber onde fica o Presídio?
Sabe quando a pessoa parece inimiga de si mesmo?
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Ontem tive TODAS as respostas que precisava. Não tomei o santo daime. Não cheirei ou ingeri. Não nada. Só respondi algumas perguntas. E isso me deu um alívio e me abriu os olhos para os reais desafios tanto quanto na descoberta do DDA. O que acontecia comigo que me deixava daquele jeito que nem eu (principalmente eu) não aguentava mais era o somatório do dda e auto-sabotagem. Nos últimos tempos, já não me reconhecia mais, tinha saudade de ser como era antes. vivia numa dualidade, fazia o que me envergonhava. Ou acham que eu teria orgulho de dizer que perdi a esperança e que cansei? Ainda bem que sou do tipo inconformada e inquieta, não ficaria assim muito tempo. Mas não sabia como fazer, por isso errei tanto. Mas não cometi crime nenhum. E agora, me vi novamente, como se me olhasse num espelho diferente, e esse sim, correto e por isso definitivo. E a única responsável pelos acontecimentos era eu (repare que eu não disse culpada). Não posso dar os detalhes sórdidos porque são íntimos de
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Nem tudo são flores. Segundo minha amiga, espinhos e flores. Meu marido já é da folosofia que nem tudo na vida é passageiro, tem também os motoristas e cobradores. Eu, prudente que sou faço parte do timinho "tudo muda, a surda muda, a ber, muda". Pois bem, continuando, falando das flores agora: Me restam o illustrator, um monte de material (o ovo no $# da galinha), meus filhos, meu marido. As possibilidades (dessas o #$ da galinha está cheinho). Nossa casa nova. Alguma paz de espírito, ainda mais depois desse desabafo. Consciência tranquila, sonhos e muito idealismo. Sonhos e idealismo movem o mundo. Mas não me trouxeram dignidade nenhuma. Ainda não estou nesse estado de elevação. Sim, exagerei, sou a mesma com e sem dinheito, com e sem trabalho. Mas, pombas! Alguma coisa MINHA tem que dar certo! Não passo de uma sonhadora idealista (coisa que me dava orgulho). Ah, e sem dinheiro no bolso, sem parentes importantes. Eu juro: curiosa para saber a próxima rasteira. Curiosa para
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Fui até uma loja de presentes, bazar e falei do meu trabalho como pseudo artista plástica, pseudo artesã. U-hum, tá. Hoje levei duas amostras. Não deu. Sem emprego. Pelo menos ainda tenho quadros à venda e uma ajuda e tanto de amigos da cidade vizinha. Tenho até medo de falar. Salvo os quadros que estão lá, o restante do trabalho foi perdido. Até agora. É ou não é para entrar em pane? Posso ou não posso ter um tilt? Melhor seria se não, queria poder dizer que sacudi a poeira e fui em frente, como ir para frente se nem sei para onde vou? Se tivesse que me separar hoje, viveria abaixo da linha da pobreza. Completando o rol, minha rica irmã que tinha dado em cima do meu marido, transformei minha casa e minha vida por causa dela na época e ainda não foi suficiente para a beleza ter um pouco de paz, aprontou mais uma das suas hoje. P.S. Não falei nada sobre o que ela fez na época, me limitei a expressar minha angústia e afins sem dar nome aos bois. Pois bem, agora deixei a diplomacia de lad
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Já estou pronta para passar por uma nova entrevista. Estou curiosa para saber o motivo pela qual vou ser descartada dessa vez. Será o método quantum? Já disse, se for isso, vou pedir aposentadoria, mesmo que minha vontade seja a de trabalhar feito uma mula até os 80. Se serve de argumento para os futuros empregadores, o trabalho "engrandece" o homem. E eu me sinto so so pequena assim, desempregada. (ainda não cheguei num estado evolutivo de total desapego ao dinheiro)
Enquanto isso
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Num bairro vizinho ao bairro perigoso... Aquilo parece um labirinto. Com o labirinto que compreende a minha rua e adjacências estou acostumada, tem pontos de referência facilmente identificáveis. Mas lá, no bairro vizinho, Jesus... É um festival de casas verdes. Nada contra, mas eram tantas que me confundi. Para terem uma ideia, meu marido que é mais esperto, já se perdeu lá também. Deve ter algo lá que provoque uma certa ilusão de direção. O fato é que o final da rua não é onde se espera. Parece coisa de décimo andar de filme americano. Deve ter sido engraçado para quem me observava entrar numa rua e me ver passando de volta, uma quadra mais abaixo. Dessa vez, não foi traumático. Psiquiatras que me lêem, relaxem. Mas, deveria ser lei: a cada dez quadras, uma torre bem alta, com um número, cor ou figura diferente. Facilita.
Tô pasma!
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Esse post não é nada convencional. Sim, espero palavras de conforto, ou pelo menos de cumplicidade. Um "uadarréu aconteceu contigo!?" basta. Um putz, também. Geralmente, quando venho até aqui é tentando entender o que acontece, o mais legítimo dos sentimentos do tipo "agora traduzindo para o meu hebraico". Mas hoje, gostaria de subir ao palco, ou aparecer num link ao vivo da Copa, ou escrever no Diário Oficial. Quando cheguei em casa, liguei o computador, me recuperei da caminhada, descompactei os arquivos que eu tinha baixado e esperava postar algo do gênero "se não tem luz no fim do túnel, pode deixar que eu acendo uma vela". Feliz por ter encontrado uma vaga e ter um teste marcado para amanhã, coisa rápida, diferente das anteriores que tinha que ficar eternamente aguardando o retorno. Seria amanhã. Se... A meu currículum não fosse tão bom para a vaga. Acabei de receber uma ligação da empresa desmarcando. Ela disse que não queria correr o risco de ficar
Eu sou duas (ou mais, não tive tempo de contar)?
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Sabem aqueles blogues completamente autobiográficos? Pois é. E o que pode ter de interessante na vida das outras pessoas? O mesmo (ou quase) que na nossa: o quotidiano, as impressões, os dilemas, os medos e as chatices. O que muda, são as formas que as pessoas usam, ora bom-humor, ora sensibilidade. Ou puro desabafo, pura sinceridade, ainda que a identidade seja preservada. As chatices podem ser interessantes. Ler sobre o estado das outras pessoas, me faz ver que não sou a única a levar a vida assim: sob uma lupa. Não sou a única a cumprimentar desconhecidos com todo o carinho (e ficar supresa), a me enrolar, a me desenrolar, a ter um clique, ou uma coisa. A fazer mil coisas ao mesmo tempo, a querer tudo na vida, a achar que pode e achar que é incapaz ao mesmo tempo. Vamos às minhas chatices: pensando bem, vou poupá-los da descrição do meu dia, embora não me cause nenhum mal ler o dos outros. Mas é que o meu, agora, parece pequeno. Eu, sobretudo, pareceria pequena. Me permito apenas do
Segure esse bebê
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A mariana pintou o rosto de verde. Com canetinha. O cabelo tem verde até agora. Sabe aquelas fotos de criança toda pintada? Quase. Ela fez ao redor da boca, com se fosse batom e na testa. Tiramos a caneta, guardamos as canetinhas longe do alcance da mãozinha dela e resolvemos o assunto. Resolvemos o assunto? Nada! Ela encontrou outra (dessa vez esferográfica, que é pior) e pintou os tênis! (o mesmo que ela tinha derramado tinta em cima, certa vez, que encontrou sobre a mesa)
Minhas bobagens, querendo ler...
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Estou pintando uma série de quadrinhos pequenos. Tenho ainda uma parede lotada de quadros de todos os tamanhos para terminar. Alguns prometem ficar bonitos, outros, não. É impossível não me perguntar onde estava com a cabeça quando fiz certas misturas. Bem, o blog responde o tamanho da confusão mental. Na verdade, o próprio quadro sugere. Para ser mais exata: não sou confusa não. É que tenho tanto na cabeça ao mesmo tempo... No momento, além da pintura em tela, tenho a pintura em madeira, a patchcolagem e tudo o que ela envolve, as roupinhas da minha filha e seus bordados, as minhas que ainda nem terminei, a casa, a decoração da nova casa, a busca por um novo emprego, o estudo que anda mais lentamente que gostaria. Ah, ando testando a aquarela no papel, só para me distrair. Nem tudo é trabalho todo o tempo. E desenhando livremente, bem despretensiosa, quando dá, como forma de me aprimorar, e relaxar também. Tenho encontrado tempo para uma meditação básica, ouvir mantras e me olhar no
Peso nos ombros, sem descanso, mas eu quero carregar
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Lembram quando eu falava que estava momentaneamente desprovida de fundos? Na pindaíba? Conjugando o verbo nem um tostão no bolso? Continuo. Continuamos. Pois é, quem aqui amigo , nunca passou por isso. Bem, estamos endividados, acabamos de assinar o contrato de compra da casa, com a conta no negativo. Mas, apesar disso tudo, mudamos de fase. Um "bruxo" decretou por mim e aconteceu. Eu decretei também. Eu não sei onde os astros estavam semana passada, se foi o mantra que ouvi incessantemente, se foi minha fé de que tudo vai dar certo mesmo estando tudo ruim agora... etc, etc, etc... O fato é que um dia antes da assinatura do contrato, eu já estava me sentindo outra. Se usarmos a razão, decretamos que está todo o mundo proibido de adoecer nessa casa, ou vai se curar à base de chá, somente. Mas, conscientes de que tudo passa. Felizes. Esperando pelo melhor. Acho até que minha cintura está mais fina, se olhar bem meus peitos até deram uma levantadinha! Não meus amigos, não tomei
O valor de uma marca
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Se resume agora num caso de bocabertice aguda: Certa vez, numa cidade que não era a que eu morava, vi uma mulher muito, mas muito familiar e sem lembar de onde a conhecia, cumprimentei. Foi a cara mais legítima de "te conheço?" que já vi. Mais tarde tive aquele clique, lembrei. Claro! Putz, era da propaganda política na TV. Era candidata à prefeita...
conjugando o verbo "ter infinitas mãos para abraçar o mundo" (rápido!)
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Eu sou a desempregada de vida mais corrida e atarefada que conheço. Do verbo conturbada. Ontem uma mulher me disse que não dá para querer abraçar tudo. Disconcordo. Não dá para fazer tudo. Dá para querer. Para mim, sonhar, ver possibilidades, caminhos abertos o ovo no c da galinha vale tanto quanto fazer, executar. Atribuições do dia-a-dia de quem tem dois filhos, pouco dinheiro, e muita vontade de fazer muuuitas coisas. Nunca faço uma coisa só. Nunca tenho só um objetivo. Já me disseram que não tenho foco mas definitivamente não é verdade porque não é falta, é excesso. Há uns três anos que persigo a mesma coisa e nunca tive tanta paciência. Na verdade começou bem antes, só dei o primeiro passo depois que tive meu filho. Faz tempo que quero fazer disso minha profissão. Portanto, meu problema não é falta de interesse, de foco. Não sei por que faço isso, mas suponho que seja pensando que se eu conseguir uma coisa entre tantas, estarei no lucro. Imagine ter um objetivo só e não consegui
Não rolou
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Tinha certeza que essa vaga era minha. Pelo que a moça do RH me disse, não é de ninguém. Ou, apenas de um. E de um projetista! Eu queria me matar. O pior que eu tenho todos os atributos para preencher esse vaga, mas ela já é de alguém, suponho que de alguém que já faça esse trabalho atualmente dentro da loja. E eu queria muito. Qualquer uma das duas. Bola para a frente.
vou lá meditar um pouco
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Olha, a pessoa zen que vos falava antes, acaba de sair pela porta. Concentração zero. E quando digo zero, quero dizer que até um suspiro faz com que eu perca a linha de raciocínio, por mais banal ou fundamental que seja. E junto, acabo perdendo a paciência. Vai passar. Por enquanto o blog segue resumido a rascunhos. E meu dia-a-dia também. (uma coisa leva a outra e meu futuro chefe pode passar por aqui. meu anonimato não é tão legítimo assim, portanto, já me arrependi de ter escrito. Vou meditar sobre pq não deleto? pq preciso de um risco real, algo que não seja meu medinho bobo)
Nove meses na barriga, e o resto da vida na cabeça, no coração.
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Vivia me queixando que o Gui não se parecia em nada comigo. Nove meses na barriga, minha genética e nenhuma semelhança. Era a cópia do pai. Trejeitos, traços, porte. Eu lamentava realmente. Todos por aqui pensam que ele é filho do Clóvis, o padrasto. Bom, aí me dei conta de que do pai, ele é uma cópia infiel. Agora tenho visto que ele é igual a mim. Inquieto, sensível, impulsivo. São características de qualquer criança, mas sou assim até hoje, o que me faz supor que de fato, ele pode sim, ter herdado da mãe mais do que eu pensava. (pensamento engessado: dá a entender que só se herdam os defeitos) Claro que fico toda boba quando reconheço nele o mesmo gosto por pintura, a mesma sensibilidade (que pode ser uma qualidade, sim). Além disso, toda pessoa é única, com suas singularidades, defeitos, habilidades, essas últimas às vezes únicas. O que temo é o maldito/bendito dda. E isso ele tem de pai e mãe. Devo me iludir e achar que ele será diferente? Só se acreditasse que ele foi trocado na
diálogo curto
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Assim, do nada. -Mãe, ontem tomei coragem e fui falar com uma guria.Perguntei se ela morava lá em cima, outro dia eu vi ela e ela me deu oi. (...) -Mas não foi para falar com ela que eu tive que tomar coragem, foi para deixar a frase mais bonita. Minha cara era de surpresa e alegria. E medinho também. Parece crescer rápido demais. Ah é? Me deu vontade de dizer "te enxerga, guri, tu só tem cinco anos!". Mas me contive.
Quando Deus me desenhou, estava com pouca tinta no pincel
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(ou fez um aquarelado, bem aguadinho) Não bastava perder os cabelos como se estivesse em quimioterapia, agora notei que estou perdendo também as sobrancelhas. Vou aproveitar que tenho relativa habilidade manual (calma, sem duplo sentido, por favor!) e me redefinir. Quanto aos cílios, nada que várias camadas de rímel não resolva. Ando sempre tão cheia de rímel que pareço a Emília, tudo culpa do meu sangue indígena. (quando chegar a vez dos pelos púbicos, nem mais uma palavra sobre o assunto)
Meus olhos siliconados
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Sabe menina, quando ganha um sapatinho novo? Assim estou eu com os óculos. Peguei-os hoje na óptica. Passei em frente à todas as vitrines que pude, só para me ver mais uma vez com os óculos. Não contente, entrei em lojas de utilidades para a casa e pedi para ver espelhos. Se gostei, ainda não sei. Só um pouquinho que eu vou lá ver...
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Sabe o que eu quero? Coisa simples. Mas não se trata de um "banquinho e um violão" ou um "amor e uma casinha de sapê". Isso, graças à alguma força sobrenatural que me segura em casa quando faço as malas e dá paciência e ombros para meu marido, eu tenho. Ele é um homem de ombros múltiplos. Mas eu quero contar coisas toscas, falar de pessoas toscas. Da minha tosquice, inclusive. Falar das bocabertices inofensivas. Não dos esquecimentos que complicam a vida e acabam virando um trauma, e geram uma ansiedade sem fim. Quero não precisar ficar justificando e pedindo desculpas todo o tempo. Quero que as coisas não precisem de tradução, que sejam claras o suficiente. Quero que tudo dê tão certo, que eu possa mudar de assunto. E que meus dilemas sejam menos urgentes, a ponto de escrever à respeito usando um pouco mais de beleza. Não menos profundos, seria pedir demais, mas que eu tenha uma trégua entre um e outro. Esse blogue teria outra cara. É meu espelho. Sou eu despida aq