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Mostrando postagens de novembro, 2010

O mundo dá voltas...

E o post é longo. Se você for como eu, do tipo que se interessa pelo que passa na cabeça dos outros, como funciona a (in)sanidade alheia vá em frente. Já aviso que não é deprê. Mas,  também não diverte nem o bobo da corte, portanto trata-se de um período de muitos acontecimentos (um ou dois citados) e post do tipo água morna. Reflexões.  Quando saí do meu último emprego foi por não aguentar mais a parte ruim. A parte boa continua lá e toda a beleza, toda a arte, todo o cheiro de tinta, todas as alunas, os amigos que fiz nas redondezas. Inclusive o judeu. Deve continuar visitando a loja do lado mas não me encontra mais para tomar um café. Nunca mais tive contato com ele, nem com o judaísmo. Mas tudo bem, gosto mais do budismo - se fosse mudar de religião. O mais engraçado e que na época eu alimentava o blog com vastos textos cujo nome era "Traduzindo para o meu hebraico". O quem tem isso? Nada, só estava lembrando do que a gente deixa para trás. Ele nunca olhou para os

Terapia

Preciso... Inclusive que alguém me diga o óbvio. Sou o tipinho irritante que precisa de elogios e de afirmação. O que também não é de todo ruim, suportável ainda. (#podia tá matando) Ontem estava vendo o primeiro episódio da 6 temporada de House. Ele estava internado numa clínica, e fazendo terapia com o psiquiatra que era o grande inimigo dele. Oponente, quero dizer. Já disse que sou um House de saias sem conhecimento de medicina e diferente do personagem, obviamente sou real. Claro que não profiro coisas tão cruéis, o que não quer dizer que não pense e mais: entendo exatamente o que ele sente. Me identifico e me pego pensando, por vezes admito que me emociono com tamanha incompreensão. E como não poderia deixar de ser, quando alguém diz que ele é isso ou aquilo quase me sinto pessoalmente ofendida. Portanto, as explicações do médico caíram como uma luva. Sem exagero e sem ironia, que fique claro. O que falo é a mais pura verdade. Pretendo hoje ainda ver de novo aquele trecho. E

Putz

Já falei várias vezes da minha incompetência em me manter apresentável. Não que me ache feia, mas me falta senso de lição de casa, algo que mantenha assim bonitinha* todo o tempo. Mas como uma mulher prevenida vale por duas, três ou até mais, carrego um arsenal na bolsa tipo brincos grandes, silicone (para os cabelos e tirar maquiagem se desfazendo, dá uma limpada no visual) e outras coisinhas. Não sou o tipo mulherão, então qualquer ajuda é bem vinda, desde que bem dosada, é claro. Outro dia estávamos na obra lixando madeira e a prevenida aqui, sabendo que sairíamos de lá canssadérrimos e sem vontade de comer a comida saudável de mamãe levei roupas limpas para todos prevendo um passeio noturno. Na saída combinamos que viríamos direto para casa, adeus passeio, nada de trocas de roupas, portanto tinha perdido tempo arrumando uma verdadeira mala de viagem. Rá, mas vida instável que se preze não deixa de ter suas surpresas e meu marido mudou de ideia no caminho e decidiu que comeríamos

ia falar

mas vou ficar aqui quieta. Tentava comentar num blog amigo sobre as diferenças entre morar no interior ou na cidade. Não deu, saíram palavras demais e objetividade de menos. E hoje concentração abaixo de zero, portanto seria normal palavras demais. Em condições normais de temperatura e pressão já não é lá essa coisas, mas nos últimos tempos tem sido pior. Não consegui ver quantos pontos fiz no exame, nem as datas da matriculas dos meus filhos, nem um site de design que recebi o link. E olhe que esse último era tarefa das mais atraentes! Que falta me faz o estudo. O design sim, tem o poder de me ater totalmente. Assim como a pintura. Mas já não tenho mais paredes para pendurar quadros, não posso ficar pintando eternamente e tem coisas que são necessárias e urgentes não importa se tenho cabeça para isso ou não, se vai sair como o esperado ou não. Muita coisa acontecendo (gosto assim), e quando mais preciso ser objetiva, mais dispersa fico. Vou pelo menos três vezes até a cozinha pa

Röyksoop

Essa é única utilidade da trema agora: tremar nomes inpronunciáveis como esse. Mas o que tem o nome de impronunciável, tem o som de audível . Confere: E aí? Tem outra que gostei mais mas não dá para incorporar então linkei .

Track do dia e fato inusitado 2

Ontem trabalhei acompanhada de Karen Elson e de Sade. A mais famosinha é essa aqui: Destaque para o teclado, à lá musica de igreja. Gosto. Mas minha favorita é essa aqui ó: Quanto à letras, melhor não se preocupar com isso. Até que eu que não tenho nada contra conteúdo subjetivo achei hum, digamos, surreal. Não tira ninguém da depressão mas é legal sim. Sade, esta fica para mais tarde. E o fato inusitado não tem nada a ver com fauna e flora hoje: lembrei de uma coisa. Numa outra vida, há muitos anos atrás lembro de ter ido algumas vezes no hospital quando a vó (a que me passou o dda, mas já a perdoei, tadinha não tinha culpa) estava internada e lembro também de ter gostado muito da trilha sonora do dito ambiente. Me chamou a atenção. Eram músicas que na época era a mais completa novidade para mim mas que gostei muito. Na época já gostava muito de Enigma (me rasagaria por) e aquilo do hospital deixava a espera menos tediosa. Não chegava a ser um prazer, mas não era ruim esperar

Promoção

Como a cebola está em promoção tenho feito todo o tipo de prato que vai cebola. Cebola com frango, na sopa, no arroz, e até assim alone, estrela do prato, à milanesa. No ano passado foi o pimentão. Tudo tinha que ter pimentão na lista de ingredientes e se não tinha eu acrescentava. Foi uma overdose de pimentão. Na época meu marido temia o dia em que a promoção fosse do alho. Aí sim...

Fato inusitado

Misse (o gato) rosnado (será que o termo se aplica à gatos?) sem razão. Não vi nada. Minutos depois vi que tinha um lagarto na garagem, morto. Peito amarelo, barriga para cima. Deixei quieto, tinha mais com que preocupar e não poderia naquele momento realizar os rituais fúnebres que o lagarto merecia. Deixa estar. Mais tarde, qual não foi minha cara de uadarréu quando vi o lagarto no meu quarto! E eu precisando entrar lá toda hora tive que desistir do que estava fazendo para deixar o pobre em paz. Se ele se assustasse fizesse qualquer movimento eu não me responsabilizaria por meus atos. Não sou de dar gritos histéricos por causa de uma barata, mas era um lagarto. Nos assustaríamos os dois, não importando o fato do bichinho ter pouco mais de um palmo. Torci para que meu marido chegasse logo, não para me salvar, mas para comprovar o fato já que ninguém acreditaria que um lagarto entrou no quarto. E ficou lá. Dpois meu marido capturou-o num gesto de muita coragem, coisa que lhe é

Fim da novela

A pia depois de três dias desentupiu. À força, tivemos que usar do máximo da persuasão: chamar o profissional que faz isso. E eu, louca para ver o que o "rapaz das ferramentas" ia fazer fiquei um tanto decepcionada: ele dois "pistolassos" apenas num extintor de incêndio e fim. A diversão maior foi o frenesi causado pelo extintor. Não levou nem 5 minutos. Ainda comentei que a vida dele deve ser das mais interessantes: chega no cliente, aperta uma vez na válvula é voilá ! Tudo pronto, e todo o mundo feliz. Já imaginaram? Satisfação garantida.

E por falar em sons da natureza

#1 Aqui tem um sabiá que me tira a concentração. É f$da. Não poder com o canto de um passarinho é f*da mesmo! Já riram de mim por causa disso. #2 Tem uma música com som de água. No momento, som de água escorrendo calminha me faz ir correndo ver onde minha filha está fazendo xixi dessa vez. :) (Mas não se engane leitor, não sou do tipo que vê problema em tudo. Tanto que tenho dois quadros na sala cujas únicas cores são preto e branco e me divirto imensamente olhando para eles. Se duas cores apenas já me fazem feliz, então...)

Track do dia

Fazem 3 dias que estou ocupando todo o tempo livre na pintura. Sempre digo que não vivo sem uma novidade e chega um momento que mais ou menos 7 mil músicas não são suficientes. Olho para a playlist e penso que não é isso que eu quero. Também não é isso, e nem isso. Quando a tarde já se anunciava das mais tediosas, sozinha, filha dormindo, cansada de pintar, sem concentração para nada, que tal uma navagadinha básica. A-rá! Sem net... Mas sou persistente. Reiniciei o modem daqui e o do vizinho. Reiniciei o note. Reinicei de novo, de novo e de novo. Aí tive a brilhante ideia: testar outro cabo. Nada. Tentei os dois cabos no PC, nada. Então tá. Então vamos vasculhar o que tem aqui que já nem lembro. E dei de cara com uma das maiores delícias: Credence. E foi na companhia de Credence (que me reavivou) e de Emiliana Torini que passei a tarde. Normalmente ouço indie, trip hop e rock, punk, bossa nova, mpb (raramente) evitando o lounge, por que prefiro algo mais pulsante. Gosto muito, prin

Fetiche

Hoje estou realmente inspirada a tentar algo novo, como aprender a construir uma palafita.   Ocorre que a pia tem a mania feia de entupir de tempos em tempos e justo agora, como se não bastasse essa bagunça imperativa, resolveu fazer de novo. Se só entupisse e ficasse na dela, tudo bem, mas como ela foi realmente competente no intuito de me irritar e alagou meia cozinha. O cheiro está péssimo mas as crianças animadíssimas com a possibidade de morar em cima do banheiro, único lugar onde a água não vai alcançar. Lá é bom também porque tem um falso poço de luz, então a luminosidade é ótima. Legal. Bem legal.  Essa história da pia já aconteceu uma vez. A diferença é que daquela vez tomei uma dose "boa" de ritalina e minha concentração (beirava a euforia) era tanta, meu empenho era tanto, que me diverti horas lirampando a área de serviço. Como já não tenho mais comprimidos "nem para remédio", temo que hoje não vá ser tarefa assim tão atraente. E não tenho visto Dr P

Uma paixão

Sabe aquele momento em que vemos algo que nos chama muito a atenção, que gostamos sem saber por que ou enumerando vários motivos? Não importa, o que importa é que gostamos. E muito. Nem precisa do impacto da primeira olhada, mas da primeira tomada de consciência do nosso gosto absurdamente grande por determinada coisa. Ou pessoa. Não é do que trata o post, mas para dar uma noção do sentimento. Sabe a curiosidade que isso dá? E que quanto mais a gente descobre, mais fundo quer ir, mais se identifica, e aumenta o sentido de "isso é meu"? Para ser mais exata, o sentido de "eu sou disso". Não sei se meus dois leitores já se apaixonaram assim, -volto a dizer- por algo ou alguém ou se já encontraram sua almagêmea para saber exatamente a sensação de "ter" algo como seu, e esse sentodo de "ter" ir muito além do de posse. Não vou saber explicar... E "pertencer" a algo, como se fizesse parte do próprio corpo. Eu tenho todas essas sensações, ab

diálogo curto

-Sabe, a prova do Enem foi o mais perto da faculdade que já estive. -E quando tu foi buscar assistênica jurídica gratuita... Putz, é mesmo.

Tem ideias que já compramos prontas

Sabe aqueles conceitos que já vem prontos, como se fossem decretos? Leis não escritas, que estão na mente de todas as pessoas? O certo e o errado, o coerente, o adequado, o esperado? Pois é. Dia após dia, desde sempre, vejo isso acontecer e com muita coisa não concordo e com outras apenas não me identifico. Nem sempre exteriorizo certas contradições. Um motivo é porque parece que sou a única a ficar indignada e não quero criar polêmica toda hora. Não saio em busca da discordância, e a outra razão é o dda. Se eu citar o exemplo a seguir, meu marido (a única alma viva palpável, nao virtual que tenho falado desde abril) vai dizer que a única coisa que quero é um estímulo para o cérebro (como se precisasse de mais um). Por exemplo: As unhas sem esmalte de Rute Cardoso era desleixo. As unhas de esmalte incolor de Marta Medeiros numa palestra era o supra-sumo da elegância. Onde já se viu uma primeira dama não apelar para uma caprichada manicure? Bem, ao meu ver além de lhe faltar vaidade,

Pensando...

Depois de ler um texto interessante sobre relações, indivíduo (sujeito). Tive o insight que faltava. Ainda hoje, enquanto postava pensava na distância que os casais tomam com o tempo. Foi meu marido quem me apresentou Gotan, mas nem imagina quais gosto mais, e sé mesmo de chill tango que gosto. Ele só sabe que baixei o único álbum ruim de Portishead que existia. Eu, como sou mais atenta, sei do que ele gosta. Ou penso que sei. Posso errar por supor. Os casais deveriam se olhar como no primeiro dia, já que as pessoas se modificam com o tempo. Podem não mudar totalmente, ou aos poucos se transformarem em verdadeiros estranhos. Têm sempre uma novidade para oferecer. Mas o parceiro pode ser o único que naõ sabe, por achar que está por dentro, nao olha mais atentamente. E erra por supor. Acho eu... Não sei bem. Vou pensar mais um pouco. Quem sabe conversar. Começamos falando sobre o tempo (odeio) já que é a partir das amenidades que se descobre muita coisa. Se redescobre.

Das delícias que a gente compartilha.

Dia desses falei na beleza . Da beleza compartilhada. E vou agradecer eternamente a quem me apresentou Gotan Project, que faz parte da minha vida a mais de três anos. Durante esse tempo, ouvi Gotan quase todos os dias. Eu sou daquele tipo que quando se apaixona por algo nunca cansa. E como já sou uma mulher, digamos vintage, imagine quantas paixões acumuladas já tenho. E curto cada uma. Só não digo que é aos poucos por que não é: aos muitos. Mais uma dose? Difícil dizer minha preferida, mas acho que gosto mais dessa: E tu?

Sorry

Eu não deveria ter dito tudo isso dos últimos posts. Ignorem. Nem leiam. Eu precisava desabafar. Amigos? Então tá. Amanhã, talvez as coisas continuem as mesmas, mas eu vou fazer o possível para fazer como antes: olhar para outra direção.

Se não fosse

Meu lado mãe tão latente (embora eu reclame de limpar xixi e lavar calças o dia todo) que me alimenta, e a paixão pelo design e por arte já teria enlouquecido. Mais.

As opções

que a gente faz, por vezes saem tão caro... E não dá nem para reclamar. Sim, porque a vida toda é linda, tudo é lindo. As pessoas são ótimas, meu marido é um anjo, e estou momentaneamente descapitalizada por conta da opção que fiz. Longo suspiro. Raiva. Respiro. E nada.... se é tudo assim tão lindo, como é que só eu não consigo perceber isso? Pelo menos não todo o tempo. E quem me conhece sabe que esses desabafos tem sido raros. Escondo o quanto posso. Conjugando o verbo: joga tudo para baixo do tapete e desenvolve um câncer. Tudo em nome do status que as tags forte e lutadora conferem. Legal... Bem legal... Uma ova! Quero que quem ache que estou reclamando à toa viva um dia nessa bagunça, nessa escuridão, nessa crise toda. Quero ver se quando chegar a noite, a pessoa vai olhar os próprios trabalhos e pensar com clareza. Se vai ainda ter coragem para se lançar sem medo nenhum numa profissão incerta, aprendendo sozinha, e se vai ler com avidez tudo sobre o assunto. Vai esquecer
Olha, para dar uma exata noção do tamanho da minha insatisfação, hoje eu aceitaria feliz da vida o emprego de venderora de planos telefônicos. E trabalharia todos os dias na farmácia da música sertaneja.E eu juro, não ia reclamar do trabalho. Ficar em casa, com milhões de coisas urgentes para fazer (numa casa tudo é urgente, sem querer ser machista ou feminista, mulheres sabem), crianças, uma delas saindo das fraldas, correndo contra o tempo no estudo para aproveitar os dias que restam com internet é para tirar até Madre Tereza do sério. E estamos de mudança. Eu nem sei nem mais quanto tempo está atrasada. Imagine como fica uma casa dias antes de uma mudança e saberá como estãos as coisas por aqui. E essa desordem, passa para o subconsciente. Se não, só posso estar ficando louca. Expectativas, sonhos, objetivos. O meu, mais perto do que nunca, quase lá. Mas eu abro mão disso, da convivência com meus filhos (que para mim é precisosa, mais que qualquer outra coisa), do estudo e p

Na novela dos cabelos

Agora já os tenho de novo. Portanto, pronta para cortá-los.

E hoje vi doutor Paulo.

Para quem não lembra, é o psiquiatra. Me deu vontade de parar e conversar. Ele é engraçado. Normalmente, quando a gente não foge deles, a gente prefere falar com psiquiatras. Mas esse, é melhor ouví-lo. Além do mais, o que teria eu para contar se ele já sabe tudo?

Se a gente não sabe como viver numa boa, ser esperto e obter sucesso, ser persuasivo

É só procurar que encontra para baixar. Claro que entre as bobagens tem muita coisa útil e realmente necessária. Não fosse a internet, não sei o que seria de mim. Mas para não perder o hábito, vejam o que encontrei agorinha, e como sou boazinha, parei o que estava fazendo para compartilhar aqui: Download Como Satisfazer uma Mulher na Cama Pois é, se fosse profissional do sexo e quisesse me divertir trabalhando, imprimiria e sairia distribuindo. Quando o sujeito contratasse o serviço, ganharia o manual. "Toma, ó, é assim que funciona, viu?" tsc, tsc, tsc. Bem, tem aquelas que manda e-mail para o Pretinho Básico, dando dicas e o pior: se identificando! Conjugando o verbo, catequisar a macharada toda! Para o bem de quem, se tem gostos e tem gostos? tsc, tsc, tsc de novo. Download Livro Como Adestrar seu Homem em 21 dias E esse então? A cada 21 dias que passaram na minha vida sem que eu soubesse disso, perdi 21 dias de ser mais feliz, ou de ter um homem adestrado. Será que agor

Poeta

Um amigo me disse que deveria ser bom ser poeta. Sem dúvida. Pode colocar para fota tudo o que sente ou o que percebe de uma forma tão bela. Eu só não enlouqueci nesses últimos meses... por um monte de bengalas que peguei para mim, uma delas é a música. A outra é o design. Minhas grandes paixões me movem, sim. E acho que só elas. Deveria ser movida também pela birra, pelo orgulho, pela vingança, pelo que vão achar de mim. Aposto que chegaria mais longe em menos tempo. Alguém arrisca dizer que esses sentimentos por mais baixos que sejam não ajudam a atingir os objetivos? Se me preocupasse realmente com o que pensam de mim, estaria trabalhando numa farmácia, ou num supermercado ouvindo música sertaneja todos os dias. E estaria bem melhor financeiramente. Se realmente fosse orgulhosa, birrenta, teria aceitado o emprego na loja de planos telefônicos e diria para minha chefe do momento que o não do cliente só não dói nela, que não é responsábilizada pelas respostas, não é ela quem r

E o medo do mundo?

Não consigo sair de casa. Meu pavor começa com atravessar a rua. Quando fico assim dias (semanas, já) sem sair de casa, me dá pavor de atravessar a rua. Não estou em depressão, nem de mal com o mundo. Mas não consigo sair de casa nem para fazer as coisas mais necessárias. Não sei por que, nem o que é. Atribuí ao medo do mundo, mas não tenho medo dele. Seria inútil fugir, já que ele nos encontra mesmo em casa, recolhidos. Sei lá o que é isso... Sei que faço de tudo para deixar para outro dia. Devo estar com uma cor acinzentada já. Mas hoje vou ter que enfrentar...

fechado para reforma

Em breve voltaremos à programação normal

Amanhã

Como se sabe, se comemora finados. Digo, se homenageiam os mortos. Eu tenho poucos mortos. Tenho mais, mas dois deles eu não conheci. De mais significativos tenho um tio, um  pseudo avô, a Vó que me passou o cérebro DDA (valeu, vó!), aquela que já falei aqui. Que perdeu a sombrinha pendurada nas costas, que entrou no ônibus com o pente nos cabelos e a Vó Judite. Nona, a gente chamava na infância. Depois vivou Vó mesmo. E quanto à ela, sou sincera em dizer que gostaria de vê-la de novo. Espero que quando eu desencarnar, possa vê-la outra vez, que ela ainda esteja lá. Egoísmo meu, deveria desejar que ela já não estivesse mais, que já tivesse encarnado de novo, ou passado para outro plano, superior ao que está hoje se é que já não o fez. Eu não vou pensar na Vó amanhã mais do que penso hoje, mais do que penso todos os dias. Talvez vá ao cemitério, só para ver se sinto a presença dela lá. Ela enquanto esteve entre nós sempre deu muito valor à essa data. Nas maiores alegrias como a

Por isso continuo dizendo

(pelo que escrevi no post passado) que a luz no fim do túnel é verde.

Meu ponto mais sensível

com certeza é o G. Gmail. E estou prester a ficar longos periodos interrompidos por curtos intervalos sem. Mudando de assunto, recebo de tudo por aqui. Outras contas e todas as redes das quais faço parte caem aqui. Absolutamente tudo. Orações. Salmos que não existem. Correntes de todos os tipos. Spam. Do mais bizarro. Do mais emotivo. Das mais feias. Trollagem da boa (mas não do bem). Power point de mulher pelada. Convites para festas em Criciúma, que infelizmente não posso ir. Links. Já discuti a relaçao. Já sofri vários deletes. Arquivos. Secretos ou não. Mesmo os que não são secretos, salvos sob senha. Ah, e secreto não quer dizer criminoso, são só coisas minhas, mas nada que não possa falar. E-books. Rascunhos. Guardo links. Ainda mais depois que quase fiquei sem meus favoritos. Anotações das mais importantes. Uma vida inteiras em todos os seus aspectos. é ou não é um ponto bem sensível?

Amenidades

O que me alegrou na vitória de Dilma foi ver a ausência quase total de comentários sobre o fato de termos uma mulher na presidência. Se isso causa pouco espanto, é porque já é do hábito vermos mulheres em todos os setores. E isso é bom.